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Como dar feedbacks que transformam?
Valdez Monterazo
Ser capaz de fornecer feedbacks valiosos ao time é simplesmente uma das habilidades mais importantes de um líder. Mas antes de explicar como dar um excelente feedback, reflita, você já ouviu a expressão: “quem bate esquece, quem apanha não”.
Pois é, ela se aplica perfeitamente à situação dos feedbacks. Um feedback mal dado pode acabar com o relacionamento pessoal ou profissional de alguém. É algo sério é que não deve ser menosprezado. Exatamente pela razão acima, muitos líderes são receosos em dar feedbacks. Temem criar um clima ruim na equipe ou algum tipo de mal estar.
Acontece que guardar os problemas não favorece ninguém. Atrapalha emocionalmente o líder e perpétua o quadro de baixa performance do colaborador. Nesse contexto, a pergunta correta a ser feita não é se devemos ou não dar feedbacks, pois é evidente que são necessários. O questionamento correto é: como dar feedbacks que transformam?
Para responder a essa pergunta, separei três princípios que podem ajudar você a dar feedbacks de maneira otimizada:
1. Feedbacks não devem ser estocados
O ideal é que eles sejam dados à medida que as situações acontecem. A melhor hora de dar um feedbacks é imediatamente, a segunda é o mais breve possível.
2. Foque na situação ou a atitude, não na pessoa
Ao dar feedbacks, ficamos no comportamento específico e não no caráter ou valores da pessoa.
3. Tenha empatia
Seres humanos são falhos, todos erramos. Isso não quer dizer que devemos ser coniventes com falhas ou problemas de performance, simplesmente que podemos nos colocar no lugar do outro.
Por fim, uma técnica bastante conhecida, no entanto, pouco usada na prática por líderes é o feedback sanduíche. Ela pode ser usada para dar feedbacks de maneira otimizada. Ela funciona em três partes:
1. Pão de cima: ponto positivo
Antes de falar do problema de performance, comente e evidencie uma qualidade do colaborador. Isso servirá para aumentar a receptividade dele em relação ao ponto de melhoria.
2. Recheio: ponto de melhoria
Comente sobre o fato ou comportamento a ser melhorado de maneira pontual e objetiva. Seja específico e evite se perder com problemas do passado.
3. Pão de baixo: reforço positivo
Reforce a qualidade citada anteriormente e a confiança que tem no colaborador superar o desafio. Finalize traçando junto a ele um plano de ação e de mudanças.
E você? Já conhecia o modelo de feedback sanduíche?
Dar feedbacks pontuais e profissionais é parte do seu dia a dia como líder?
Ao ler até aqui, você tomou conhecimento dos principais princípios e técnicas sobre feedbacks no ambiente de trabalho.
Com isso, torço por você, para que tenha se inspirado a se tornar um líder cada vez melhor.
Valdez Monterazo é associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva.
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A cultura do SEO e o futuro do marketing digital em constante atualização
*Marcos Alonso
Não é novidade que há um aumento de investimento no marketing digital nos últimos anos, registrando recentemente, aumento de 85% nos próximos cinco anos, segundo líderes entrevistados de 60 empresas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Inicialmente, por conta da migração de investimentos publicitários de canais tradicionais, como TV, revistas e jornais, para a área digital. Com o tempo, as ações se diversificaram ampliando as possibilidades de investimento em estratégias e ferramentas. Junto, há um aumento do custo de mídia em si, já que há mais gente competindo por mais atenção. Por outro lado, a profissionalização também pressiona estes custos pois envolvem profissionais e agências/consultorias especialistas nas diversas áreas do marketing digital para garantir o alcance dos resultados almejados.
Eu considero que o SEO é uma das ferramentas mais importantes pois promove ativos para a empresa, em que cada página gera tráfego e passa a comunicação correta, ocasionando resultados sem a necessidade de esforços contínuos sobre ela. Com o passar do tempo, são criados diversos destes ativos, o tráfego e resultados do site passam a ser mais estáveis, sem grandes picos ou depressões. Além disso, é um tráfego independente de outras plataformas e seu negócio não fica refém de políticas ou mudanças de regras, como pode acontecer nas plataformas da Meta ou até do Tik Tok.
Uma pesquisa recente mostra que 94% das empresas definiram a estratégia do marketing digital para o crescimento da marca, em que a produção de conteúdo é a principal ferramenta para atingir resultados. Com possibilidades infinitas como e-mail marketing, influenciadores, propagandas via diversas plataformas como Google e Meta Ads, inbound marketing e, obviamente o SEO, é possível gerar muitos indicadores de resultados em que é muito fácil se perder.
Notando ruídos na comunicação interna das empresas na área, entendo ser fundamental, além das atualizações digitais, colocar o cliente no centro da tomada de decisões, criando nele uma cultura de SEO, trazendo as informações e estratégias para dentro da empresa para que todos participem ativamente da melhoria constante do site. Isto envolve treinar e educar o cliente das boas práticas de SEO, agir com liberdade e levar ao cliente oportunidades identificadas e trabalhar com foco na otimização contínua, baseada nos resultados das ações realizadas para comemorar vitórias e entender razões de insucesso.
Sendo um mercado que está em constante mudanças, 2024 promete grandes acontecimentos no digital. A IA chegou e mostra que pode ajudar em várias frentes e é uma ferramenta que facilita alguns processos. Mas ainda acredito que a humanização na comunicação é fundamental no desenvolvimento de conteúdos, definição de estratégias, acompanhamento e interpretação de resultados. Se deve ter um cuidado a mais na IA para gerenciamento de campanhas. Para campanhas médias e pequenas, com verba reduzida, nossa experiência é que quanto maior a automação, menos confiáveis os resultados.
Além disso, acredito que o foco direcionado em diferentes gerações, social commerce, chatbots e voicebots, conteúdo de áudio, short vídeos, entre outras ferramentas estarão em ascensão em 2024. Também aposta no Data Driven, uma das tendências do marketing, que tem seu conceito na gestão orientada na análise de dados para atingir cada público-alvo. Vai ficar cada vez mais difícil ganhar um posicionamento bom para páginas e palavras-chave porque a quantidade de conteúdo sobre qualquer assunto ou produto, já é enorme, imagine daqui a 5 anos. A importância de estabelecer essa cultura de SEO na empresa, estimulará resultados mais sólidos e crescentes.
*Marcos Alonso -Fundador da Curacautin, consultoria especializada em SEO, performance e marketing digital.
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A revolução do entretenimento: TV vs. Redes Sociais
*Rafaella Antunes
Quem poderia imaginar que um dia as redes sociais se tornariam um adversário digno da tradicional televisão? Nos últimos anos, temos sido testemunhas de uma verdadeira batalha entre essas duas formas de entretenimento, com a internet e os smartphones como palcos dessa disputa.
Voltando ao começo, quando a televisão se tornou popular, ela dominava como a principal fonte de diversão. As famílias se reuniam diante do aparelho para assistir a programas populares, novelas, notícias e eventos esportivos. Parecia que nada poderia substituir a magia que a telinha proporcionava. No entanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento das redes sociais, esse cenário começou a mudar.
Hoje em dia, é raro encontrar alguém que não tenha uma conta em pelo menos uma plataforma, como Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e tantas outras. Essas redes sociais tornaram-se uma parte essencial do nosso dia a dia, permitindo que compartilhemos momentos, conversemos com amigos, sigamos nossos ídolos e marcas favoritas e, claro, consumamos conteúdo.
E foi aí que a televisão começou a perceber a concorrência. As pessoas passaram a buscar cada vez mais por conteúdo personalizado, que estivesse alinhado com seus interesses e disponível a qualquer momento. E as redes sociais, com sua capacidade de fornecer um conteúdo segmentado e interativo, entregaram exatamente o que estavam procurando. Curiosamente, mesmo com essa nova preferência pelo conteúdo online, o Brasil é o país com o maior consumo de TV aberta na América Latina, assistindo em média 4 horas e 54 minutos por dia, com uma participação de audiência de 68% no ano passado, de acordo com estudo da Kantar Ibope Mídia realizado em maio de 2023.
A disputa entre a televisão e as redes se intensificou ainda mais com o surgimento dos influenciadores digitais, que se tornaram verdadeiras celebridades nas plataformas. Essas personalidades conquistam uma legião de seguidores e ditam tendências, influenciando a maneira como as pessoas consomem entretenimento. Muitos jovens, por exemplo, preferem assistir aos vídeos de seus youtubers favoritos do que ligar a TV.
Em seu 18º ano de existência, o YouTube se consolida como líder na transmissão de vídeos em todas as telas, com mais de 76 milhões de espectadores apenas na TV Conectada. Os brasileiros são a prova da relevância dessa plataforma, com sete em cada 10 acreditando que prestam mais atenção ao conteúdo do YouTube do que em outras plataformas de vídeos, segundo pesquisa da Offerwise. A Kantar também indica que a plataforma é a mais assistida pela Geração Z, oferecendo a eles acesso a conteúdos que não encontram em nenhum outro lugar.
Diante desse novo panorama, a telinha teve que se reinventar para não perder mercado. Muitas emissoras investem agora em conteúdo interativo, promovem discussões nas redes sociais sobre seus programas e disponibilizam episódios para streaming em suas próprias plataformas. Além disso, o streaming ao vivo se tornou uma estratégia para oferecer acesso em tempo real a eventos e programas de TV.
Em suma, a batalha entre a televisão e as redes sociais mudou completamente o rumo do entretenimento. Embora a primeira ainda tenha seu público fiel, é inegável que as redes sociais e a internet trouxeram uma nova forma de consumir conteúdo, mais personalizada e flexível. No final das contas, somos nós, espectadores, usuários e estrategistas de marketing e de mídia que saímos ganhando.
“Puxando a sardinha” para o meu campo de atuação, essa evolução também mostra que uma abordagem de mídia holística, contemplando canais digitais e offline, é a chave para maximizar o impacto e a lembrança da marca. O efeito “sobreposição de públicos” gerado por essa combinação é simplesmente poderoso, sendo sempre considerado nos planos de maior envergadura que desenvolvemos na BKR.
Ampliar meios e integrar diferentes tipos de mídia é garantir visibilidade constante, direcionamento preciso, uma dose de urgência para impulsionar vendas, mantendo a identidade de marca coerente. Isso se reflete em maior exposição, mais conversões e na construção de uma base sólida de imagem para os nossos anunciantes.
* Rafaella Antunes – Diretora De Mídia daBKR