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Com Daniela Mercury, campanha conscientiza sobre glaucoma no Mês Mundial da Visão

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Com a chegada de outubro, Mês Mundial da Visão, está sendo lançada a campanha de conscientização “Não perca seu mundo de vista, tenha um novo olhar para o glaucoma”, conduzida pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e pela Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Entretanto, representa um desafio maior para a saúde pública do que a catarata, porque a cegueira causada pelo glaucoma é irreversível1 .

A iniciativa terá diversas ações com foco no universo digital e seguem as orientações sanitárias com relação ao distanciamento social no combate ao novo coronavírus. Destaque para a cantora baiana Daniela Mercury como embaixadora da causa, uma voz influente em todo país e, principalmente, na região Nordeste – onde está a maior população afrodescente3, público vulnerável por fazer parte do grupo de risco. Daniela tem aderência com o público acima dos 40 anos, mais suscetível ao glaucoma e aproximação com os jovens, também importante pelo grande desconhecimento percebido na pesquisa realizada “Um olhar para o glaucoma no Brasil“, aplicada neste ano pelo IBOPE Inteligência.


“Fiquei feliz em vestir essa camisa e lutar por uma causa tão importante para a saúde de todos. Por falta de conhecimento, algumas pessoas passam anos sem saber que têm glaucoma e consultar um especialista é fundamental. Houve, por exemplo, um caso de doença ocular na minha família e percebi o quanto um problema na visão pode impactar na saúde geral de uma pessoa. É essencial divulgar e falar sobre esse tema”, conta a artista.


Segundo projeções do IAPB (Agência Internacional para Prevenção da Cegueira), há cerca de 80 milhões de pessoas com glaucoma em todo o mundo e estimativas apontam que 3,2 milhões delas ficariam cegas devido à doença até o final de 20202. Pensando nisso, um filtro temático e dinâmico para Instagram foi criado, levando o efeito tubular e embaçado, com possibilidade de avançar os estágios da doença, para percepção de como o glaucoma atinge a visão e causa a perda de importantes momentos da vida. Já no Facebook será possível adicionar um tema na foto do perfil que simula a fase mais avançada da doença.


“Por meio de um discurso sensível e educacional, esperamos engajar diferentes públicos. O insight criativo é demonstrar com o uso dos filtros que simulam o efeito do glaucoma que a doença pode roubar as melhores cenas da vida e, para sempre. Por isso, a importância dos cuidados com a saúde ocular”, explica Ana Luiza Petry, gerente de Comunicação e Assuntos Corporativos da Upjohn.


Para dar ainda mais visibilidade, força e o tom certo à iniciativa, um time de famosos, influenciadores e anônimos formarão uma corrente com postagens, mensagens de apoio e até testemunhos que entoarão um videoclipe especial para conscientização do Mês Mundial da Visão, que também trará dados da doença e números da pesquisa. Também será usada a hashtag #deolhonoglaucoma que será compartilhada por todos nas plataformas digitais.


Outro ponto alto da campanha acontece em 8 de outubro, Dia Mundial da Visão, com o desafio que será lançado por algumas celebridades para marcarem em suas redes sociais e engajarem mais pessoas a participarem da ativação com o uso dos filtros e levando conhecimento sobre o tema para o maior número de brasileiros.


“Estamos falando de uma doença de elevado potencial e que está associada a um desfecho irreversível que é a cegueira. Por isso, reforçamos a importância de dialogar sobre o assunto por meio de iniciativas de conscientização e que a frequência oftalmológica se torne parte da rotina médica”, destaca Ana.


Integra a campanha uma ampla investigação sobre o cenário do glaucoma no Brasil e a necessidade de uma nova visão sobre a doença, com a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, aplicada pelo IBOPE Inteligência a 2,7 mil internautas brasileiros, a partir dos 18 anos de idade, em diferentes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco. “Alguns públicos possuem maior chance de desenvolvimento em pessoas com casos na família, afrodescendentes e pacientes com pressão intraocular elevada3“, relata o mestre e doutor em Oftalmologia, Augusto Paranhos Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). “Estima-se que entre 2 a 3% da população brasileira acima de 40 anos possam ter a doença, o que representa cerca de 1,5 milhão de pessoas. E o levantamento aponta que quase metade (47%) acreditava ser um mito ou desconheciam a relação com a hereditariedade e 90% não associavam a patologia com a afrodescendência”, finaliza o especialista.

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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

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A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

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A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.

“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”

Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.

“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”

A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”

Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.

A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.

Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.

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