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A palavra do ano para o setor de eventos foi superação, vamos olhar para 2023?
*Mônica Schimenes
O ano de 2022 chegou cercado de expectativas, esperança e com doses extras de desafios, talvez um dos mais desafiadores dos últimos tempos. O ano ficou marcado pela retomada dos eventos no Brasil e no mundo, reencontros e adaptações à nova maneira de viver e se relacionar. Mas qual o saldo de tudo isso?
Para o setor de eventos, os desafios do ano resultaram em suspiros aliviados. Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), nos anos de 2020 e 2021, as empresas do setor sofreram um prejuízo de 230 bilhões. A pesquisa também afirma que 97% das empresas foram impactadas, tendo mais de 350 mil eventos cancelados somente em 2020. Contudo, com a retomada foi notado um crescimento de 400% neste ano, comparado a dois anos atrás, colocando os eventos responsáveis por 4,32% do PIB nacional.
Números tão expressivos como esses refletem em diversas empresas do mercado. A nossa foi uma delas, onde pudemos observar um crescimento de 80% da companhia, aliado à entrada de um novo conselho consultivo e abertura de um branch internacional, no ano em que completamos 25 anos presentes no mercado. Em geral, é um ano que deixa a mensagem de missão cumprida.
Quando passamos a olhar para frente e projetar 2023, os números também mostram otimismo por parte do mercado. De acordo com dados do recente relatório divulgado pela Global Meetings and Events Forecast, está previsto um crescimento para o mercado MICE global superior a U$ 1.6 bilhão, com taxa CAGR. Dessa forma, podemos esperar um 2023 intenso, com muitos eventos, mais público e investimentos mais altos.
A chave para 2023 está no fortalecimento da agenda ESG. Falamos bastante sobre o tema neste ano e será uma grande tendência para o ano que vem, contando com políticas e diretrizes sustentáveis e encarando a sustentabilidade como área estratégica dos negócios. Para nós, seguimos com a confiança de que o trabalho que está sendo feito tem nos levado para o caminho certo.
Já no primeiro trimestre do próximo ano, estão no radar diversas convenções, feiras e eventos que movimentarão o mercado. Mais do que isso, até dezembro de 2023, o calendário de eventos que já existiam antes do período da pandemia estão confirmados de maneira presencial. Por outro lado, apesar da expectativa de crescimento para o próximo ano, o grande desafio do setor está no fornecimento e escassez de mão de obra, ainda em função dos reflexos dos últimos anos.
Nossas conquistas ao longo do ano permitem que cheguemos ao final ansiosos por novos desafios. A partir dos desenhos estratégicos para 2023, temos a certeza que estamos preparados para seguir crescendo e otimistas que o mercado nos acompanhará para que tenhamos ainda mais motivos para comemorar no futuro.
*Mônica Schimenes – CEO e fundadora da MCM Brand Experience
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co