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NRF 2023: dados, tecnologia e inteligência artificial no varejo já são indispensáveis
*Leo Del Castillo
A NRF (National Retail Federation), maior feira de varejo do mundo, em Nova York em 2023, terminou. E, como sempre, anunciou o começo do ano pra quem está conectado a esse mercado.
Para nós, que vivemos com a barriga no balcão servindo e criando experiências baseadas em tecnologia para a jornada centrada no cliente, todos os ingredientes estavam ali. A refeição foi farta. Absorver tudo o que foi dito, mostrado e discutido, obviamente, é um desafio.
Pra quem gosta da jornada centrada no consumidor, foi a vez do Data Analytics se encontrar com a AI (Inteligência Artificial): uma explosão de startups oferecendo soluções para as mais diversas frentes do varejo. Empresas maduras também deram as caras aplicando e adicionando features baseadas em machine learning e engenharia de dados a produtos já existentes: da supply chain até o checkout, passando por meios de pagamento e, óbvio, experiência física em loja. Tudo, claro, com muitos dados e uma mãozinha da AI.
Muitas soluções de 3D real-time, inclusive, fazem-nos acreditar que, sim, o metaverso vai acontecer. Não será hoje, mas muito em breve. Tais recursos são capazes de viabilizar muitas aplicações interativas, mesmo nos pontos de venda: momentos wow, antes impossíveis e/ou apenas em “games”, agora estão ali, na nossa frente. Em AR (Realidade Aumentada) ou numa tela touch, não importa o meio, o impacto é precioso.
As lojas se transformam muito rápido mundo afora, e estão sendo criados universos multidisciplinares cujo foco é oferecer uma experiência para encantar. O grande objetivo de negócios, entretanto, está baseado em coletar dados a respeito dos interesses de quem está ali. E isso está mudando o jogo pra quem entregou a lição de casa da jornada Omnichannel.
O poder dos dados é incontestável. A AI parece que veio pra ficar. Abra espaço pra ela na sua agenda. E rápido. Pois, senão, você poderá acordar com uma reunião marcada por algum robô qualquer te avisando que você está fora do game.
Porém, uma coisa não mudou: saber extrair insights e aplicá-los no dia a dia com criatividade para criar valor real para seu consumidor ainda é (e será, para sempre) o que vai separar os vencedores dos perdedores.
Uma frase me marcou nessa NRF e foi dita pelo CEO do Walmart, John Furner: “Fidelidade no varejo é simplesmente a ausência de algo melhor.”
Feliz 0b11111100111a.
*Leo Del Castillo – Sócio e cofundador da agência Hagens
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co