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2W Motors passa a representar a Piaggio Commercial Vehicles no Brasil e lança triciclos elétricos

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 O Grupo 2W Motors abre o ano com novidades. Além de representar marcas premium no segmento de motocicletas (Husqvarna e comandar as duas lojas da Royal Enfield na capital paulista) e de bicicletas (Fantic e KTM Bikes), passa a atuar também no segmento de três rodas como representante exclusiva da italiana Piaggio no Brasil com seus triciclos a gasolina. Paralelamente, lança os triciclos elétricos, modificados aqui no país, sempre com foco na mobilidade sustentável. São quatro modelos da 2W Motors que serão comercializados, por enquanto, sob encomenda: Apé Cargo, Apé Passenger, E-Cargo e E-Passenger.

Quem já esteve na Itália ou assistiu a filmes italianos já deve ter visto o Apé da Piaggio. Compacto e ágil, lançado em 1948, o modelo expandiu fronteiras e com o passar do tempo conquistou status charmoso de totem da cultura italiana e internacional. Se antes servia apenas para transporte de verduras e alimentos em pequenos vilarejos, grandes empresas já enxergaram há tempos que o veículo versátil, além de transporte de carga e de pessoas é uma tendência como vitrine para produtos, street foods, mototáxi, entre outros.

As negociações com a Piaggio Commercial Vehicles começaram há dois anos mas foram concretizadas no final de 2020. “Nosso foco principal neste momento é o B2B, porque envolvem volumes mais significativos do produto, mas isso não descarta o público do B2C. Estamos empolgados com as negociações neste novo nicho de mercado que a 2W Motors passa a atuar a partir de agora”, explica Raul Fernandes Jr, sócio-diretor do grupo.

De fácil dirigibilidade (ao invés de volante, guidão, por isso exige carteira de habilitação B para motos), baixo custo de aquisição e manutenção e boa capacidade de carga (até 557 kg), o 2W Motors Apé combina performance e design. Os modelos podem ser adquiridos entre R$ 35mil e R$ 40 mil. A empresa oferece, ainda, triciclos para locação para eventos.

“Tantos os modelos a gasolina como os elétricos são uma ótima opção para empresas que desejam ter uma frota própria para otimizar os serviços. Para serviços de delivery, por exemplo, leva até meia tonelada, capacidade impossível para uma moto”, destaca Raul.

Zero emissão de carbono – Atualmente a frota de veículos elétricos (automóveis e comerciais leves) no Brasil ultrapassou 77 mil unidades, com uma alta de 77% em 2021, em relação ao ano anterior, tendência essa que o Grupo 2W Motors já estava acompanhando para desenvolver esse novo projeto. Assim, a aposta foi certeira nos triciclos com zero emissão de carbono. A versão com motorização elétrica está sendo fabricada em parceria com a WEG, uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, baseada em Santa Catarina.

“Optamos por baterias de íon lítio que dão autonomia até 90 km e recarregam em movimento ao frear. Para uso urbano 30% do que se gasta é regenerado durante as frenagens e o veículo pode ser carregado em tomada comum em até 4h30, conforme voltagem”, finaliza Maurício Fernandes, também sócio-diretor do grupo.

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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

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A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

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A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.

“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”

Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.

“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”

A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”

Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.

A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.

Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.

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