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Vacinas x retomada no setor de eventos

Quase que a cada semana nas últimas 4, o Governo do Estado de SP vem anunciando antecipações do calendário de vacinação.
Sem dúvida nenhuma essa agilidade impacta em todos os mercados e claro, de maneira mais forte e importante no mercado de entretenimento, eventos e cultura tendo em vista que se trata de um setor que respira relações presenciais e vive os eventos como shows, congressos, feiras de negócios, festas, convenções, lançamentos etc.
Ainda que o mercado tenha se adequado ao momento trabalhando no formato digital e híbrido, é sabido que o presencial ainda é o mais eficaz e que resulta em movimento de empregos e fluxo financeiro mais expressivo.
Já ficou claro também que no retorno ao presencial, o híbrido será, sem dúvidas, o formato que estará presente na maioria dos projetos de live marketing, mas como podemos enxergar essa evolução ou retomada em relação ao que se vê diante da escalada das vacinas?
O mercado de Live Marketing como um todo está, sem dúvida nenhuma, ansioso pela vacina e a oportunidade de entregar seus projetos novamente com a mesma emoção presencial de antes, mas o que não pode ser esquecido é que retomar os projetos presenciais não é uma questão única de vacinar, mas sim do cliente se sentir seguro e confortável.
Quando falamos em eventos sociais (casamentos, bodas etc) envolvemos “CPFs”, mas quando se trata de projetos corporativos, neste caso os CNPJs são os mais envolvidos e esse ponto é o mais sensível. As marcas precisam sentir-se seguras e prontas para esse contato novamente.
E como nós, players e profissionais do mercado, podemos contribuir para essa confiança e segurança?
Desenvolver protocolos em conjunto com as entidades do setor e, inclusive, lado a lado entre concorrentes, afinal neste momento falamos de um objetivo em comum e isto precisa estar à frente de qualquer outro ponto.
Estimular seu cliente, aos poucos, a acreditar nesses protocolos, é mostrar tanto em custos quanto no projeto que é possível entregar com segurança, emoção e resultado dentro de novos padrões de proteção. Nossos clientes precisam conhecer, entender e sentir-se cuidados por nós, players e fornecedores do setor.
É preciso entender que, com vacina, com alguns estados vacinados, ainda não teremos 100% de segurança e teremos a parceria das máscaras, álcool gel e o distanciamento mínimo por um bom tempo ainda e isso nos faz trabalhar a cada dia mais focados em estruturar planilhas, defesas e argumentos de condução dos eventos presenciais.
Se mantivermos o olhar na experiência e nas inovações de tecnologia e comunicação que 2020 nos proporcionou, “forçadamente” ou não, indiscutivelmente nosso mundo de Live Marketing tem tudo para ser algo ainda mais apaixonante e surpreendente, seja em projetos 100% presenciais ou híbridos, nossos desafios estão em manter os propósitos evidentes, sermos mais humanos do que nunca e pra sempre, construirmos bases de segurança sólidas e elevarmos a régua do “humanizar marcas” mostrando que são constituídas, sim, por pessoas.
*Felipe Guedes é sócio e diretor geral da Intensitá agência.
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Store in Store é a nova tendência que promete transformar o varejo em 2025

*Por Claudio Vasques
Já imaginou uma loja de roupas dentro de um supermercado, ou uma farmácia dentro de uma loja de conveniência? Essa é a proposta do conceito Store in Store, que surge entre as grandes tendências no varejo para 2025, oferecendo novas possibilidades de engajamento para as marcas, sem falar na experiência de compra mais conveniente para os consumidores.
O modelo Store in Store permite que a marca abra uma loja dentro de outra, ou seja, em vez de investir no ponto de venda próprio, ela se insere no espaço de uma loja maior, aproveitando o fluxo de clientes que já frequentam o local. Um exemplo recente é o da Vest Casa, que abriu sua loja no Forte Atacadista em Palhoça, Santa Catarina. Outro caso é o da Petz, que inaugurou um espaço da Zee.Dog dentro de suas lojas.
Vantagens para marcas e consumidores
A estratégia oferece uma série de vantagens para ambas as marcas envolvidas. Para a marca “inquilina”, é uma oportunidade de expandir sua presença física, alcançar novos públicos e aumentar as vendas, sem precisar arcar com os custos de abrir uma loja própria. Já para a marca “anfitriã”, é uma forma de atrair mais clientes, diversificar seu mix de produtos e gerar receita adicional com o aluguel do espaço.
Essa tendência se alinha com o novo perfil de consumo do brasileiro, cada vez mais exigente e em busca de conveniência. O consumidor valoriza experiências de compra que agregam valor e oferecem praticidade, e o conceito Store in Store faz justamente isso: proporciona uma experiência mais diversificada e conveniente ao reunir marcas complementares dentro do mesmo local, facilitando uma jornada de compra.
E se você está se perguntando se a sua marca poderia apostar nesse modelo, a resposta é sim. O segredo está em identificar o parceiro estratégico, que tenha o público-alvo desejado e ofereça o espaço adequado para criar a nova experiência. Seja no setor de vestuário, alimentação, animais de estimação ou qualquer outro ramo, o Store in Store pode ser a maneira inteligente de ampliar a presença da sua marca e atrair novos consumidores.
*Claudio Vasques – CEO e fundador da Brazil Panels.
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Data-driven: o Marketing de Incentivo e o seu papel estratégico nas empresas

*Marcelo Murari
**Priscila Machado
Sim, todos nós já sabemos que o Marketing de Incentivo é extremamente importante para engajar colaboradores, parceiros e outros públicos considerados “alvo” para as empresas. Isso permanece inegável e indiscutível. Com o avanço da tecnologia e o contínuo crescimento da cultura data-driven, caminhamos para outro momento no universo do incentivo, em que a interpretação dos dados gerados pelas campanhas, não apenas pode, como deve orientar a gestão e as tomadas de decisão. Calma, caro leitor, vamos te explicar!
Vivemos na era dos dados, em que tudo é transformado em informações úteis nas empresas, permitindo personalização e melhorando atendimento, vendas e eficiência. Os dados conseguem trazer insights sobre comportamento e tendências e garantir uma antecipação certeira nos movimentos do mercado.
Hoje, ter dados em mãos é imprescindível e pode gerar vantagens competitivas, num cenário em que 70% das empresas reconhecem a importância do uso deles no Marketing, de acordo com uma pesquisa da TOTVS, mas poucos os utilizam de forma completa e integrada. Talvez você ainda não saiba, mas o Marketing de Incentivo pode te ajudar estrategicamente. Por um lado, você gera reconhecimento e premia seus stakeholders e, por outro, você possui uma fonte rica de informações.
Pense conosco em uma plataforma personalizada para cada marca, que disponibiliza todo um universo, incluindo a possibilidade de gerar campanhas de vendas para produtos específicos, reconhecer e premiar cada pessoa com itens e experiências variados que façam sentido para ela (alô, hiperpersonalização), desde presentes físicos até viagens, criar ações gamificadas para aumentar o engajamento, diferentes mecânicas de avaliação, treinamentos, call to actions, soltar notícias e comunicações, muito conteúdo relevante e ainda proporciona uma gestão estratégica por meio de relatórios e dashboards em tempo real, facilitando a análise de resultados. Tudo isso aliado a um espaço imersivo, responsivo, seguro, lúdico, user-friendly, que proporciona autonomia para o usuário. Não é perfeito? É possível e essa plataforma já existe no mercado.
Para os usuários, as campanhas são personalizadas, com conteúdos segmentados que os ajudam a definir suas melhores estratégias. As diversas ações, interações e reconhecimentos motivam o engajamento, permitindo que eles acompanhem e vivenciem a campanha de forma envolvente e também focada no prêmio desejado.
Pensando em resultados, todo esse material gera ainda mais dados, não apenas dos usuários da plataforma e suas preferências, como também sobre o comportamento do mercado. Por exemplo, em um varejo, é possível entender qual produto performa melhor em cada região, em qual período, qual abordagem funciona melhor, e por aí vai. É possível monitorar o que deu certo e o que não funcionou, permitindo assim que as próximas ações sejam ainda mais assertivas e direcionadas e todo o conteúdo seja adaptado de acordo com as análises. Lógico, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
E é assim que uma estratégia de marketing se transforma em uma ferramenta de negócios, com uma abordagem orientada por dados, onde a inteligência artificial entra como plus para auxiliar na análise e gestão do conhecimento. A filosofia data-driven incentiva a geração de inteligência por meio da informação, como consequência, o engajamento, a divulgação e a rentabilidade aumentam.
*Marcelo Murari é diretor geral na EAÍ?! Content Experience.
**Priscila Machado é head de incentivo também na EAÍ?! Content Experience.