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Afinal, quem está por trás do like?

Publicado

em

*Eleonora Zerbini

Atualmente, muito tem se comentado sobre o perfil dos novos consumidores e o papel das marcas, já que a onipresença da tecnologia e do mundo digital (oi, metaverso) tem moldado cada vez mais a rotina das pessoas, criando novos hábitos e tendências. E as marcas – que não ficam para trás – estão em constante adaptação para conversar de maneira assertiva com seu público. Mas, o desafio é encontrar o formato ideal para gerar conexão e criar clientes promotores.

Os novos clientes são pessoas que estão em constante mudança de comportamento e apresentam diversas e diferentes necessidades, principalmente de influência de pessoas, personalidades e empresas que confiam. E, com a tecnologia, a propagação de conteúdo pelas redes sociais se torna fundamental na decisão de compra dos novos consumidores.

Conscientização por trás do like 

De forma geral, o consumidor está cada vez mais exigente. Ter um serviço ou produto de qualidade é o básico, assim como ter profissionais qualificados em todas as etapas do processo produtivo ou da prestação de serviços é primordial para manter uma boa imagem e reputação da marca.

Atualmente há também a pressão da sociedade para que as marcas se posicionem política e socialmente, deixando claro as causas que defende e os projetos que participa ativamente. Conclusão: o “marketing fake” é facilmente percebido pelo público conectado e pode até matar a reputação da marca.

Comunidades e a sensação de pertencimento 

De acordo com estudos realizados pela Gartner, a falta de conexão e envolvimento com o público é a causa do fracasso de 70% das empresas. Isso porque o novo consumidor busca por instituições que o represente, ou seja, que ofereçam canais para que ele possa expressar suas opiniões, com a certeza de um atendimento rápido e personalizado.

Assim, as comunidades digitais das marcas devem oferecer exatamente o que esses clientes buscam: a sensação de pertencimento, que transforma-os em influenciadores orgânicos da marca. Afinal, quem não conhece um Apple Maniac?

God, Save the Data 

Por isso, as marcas precisam investir, cada vez mais, em pesquisas para mapear gostos e costumes e analisar, de fato, as necessidades diretas e indiretas de sua persona para nortear o andamento das campanhas. Os dados coletados são fortes aliados para conhecer melhor o público.

Não há receita de bolo sobre o que funciona ou não para o novo consumidor, mas é preciso saber exatamente qual é a mensagem, o canal e o formato do conteúdo que ele consome. O seu cliente pode estar no Tik Tok e você nem está sabendo.

Em cada setor, os desafios e a complexidade são diferentes. Mas, trabalhar estrategicamente a presença digital é essencial para as marcas que pretendem continuar no mercado.

Product Placement 5.0

Um exemplo do novo consumidor é a mudança de público dos canais abertos de televisão para os streamings. Mesmo reduzindo o tempo dos comerciais, dependendo do perfil que se deseja atingir, a televisão não é mais a melhor estratégia.

A estratégia que introduz, naturalmente, as marcas e produtos em conteúdos de entretenimento em streaming (filmes e séries) está em expansão. A técnica não é nova e se chama Product Placement, mas está sendo aperfeiçoada com a inserção de características específicas aos personagens que representam as marcas. É o que chamam de Product Placement 5.0, no qual ocorre um marketing indireto – quase inconsciente – em um cenário fictício, mas com um alto impacto ao telespectador.

*Eleonora Zerbini – Fundadora da Agência Mapa.

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A importância do marketing de experiência no segmento varejista

Publicado

em

*Rodrigo Brandão

Diante de um mercado altamente competitivo e com um público cada vez mais empoderado devido ao avanço da tecnologia, encantar o cliente tornou-se uma premissa fundamental para o varejo. Em um momento em que o consumidor anseia por experiências únicas e personalizadas, pensar além de um atendimento de excelência passou a ser primordial para o setor, sobretudo quando falamos dos pontos de vendas físicos.

Por mais contraditória que pareça – afinal o e-commerce cresce de forma vertiginosa há anos – as lojas físicas ainda são importantes na relação entre marca e consumidor. Afinal, somente nesses espaços é possível ter uma conexão mais próxima, tátil e interativa, proporcionando um vínculo individualizado, e que abre caminhos para estratégias mais eficazes e conteúdos impactantes para cada perfil de cliente. Tal abordagem ocorre porque o público das lojas físicas segue existindo, mas agora busca por lojas que proporcionem uma experiência de consumo que vá além da mera disponibilização de produtos.

Uma pesquisa da consultoria da PwC corrobora com esse cenário. Ela identificou que 1/3 dos consumidores ao redor do planeta pretendem ampliar suas compras em lojas físicas, sendo a experiência diferenciada a principal força motriz para esse movimento. Outro estudo realizado por uma grande rede varejista norte-americana revela que 60% dos consumidores dos pontos físicos requerem mais espaço em uma loja para experiências do que para produtos. Já 81% aceitam pagar um preço superior se passarem por “experiências” antes de comprar, enquanto 93% dos clientes que adquirem a partir de experiências, e não por fatores econômicos, se tornam fiéis da marca ou da empresa.

Até por conta do panorama, o chamado marketing de experiência vem ganhando cada vez mais espaço no varejo. Responsável por proporcionar eventos positivos no instante das compras, a estratégia se concentra na criação de interações que buscam gerar emoções e sentimentos para a interação do consumidor com determinado produto. Na prática, ao invés de meramente vender, a abordagem focada em interações atrativas visa envolver os consumidores em vivências sensoriais, emocionais e transformadoras, gerando conexões mais profundas e duradouras no relacionamento com a marca.

Nesse sentido, um exemplo prático é o uso crescente das ferramentas de inteligência artificial, realidade aumentada e virtual dentro do processo de vendas. Seja por meio de softwares existentes ou modelos desenvolvidos, óculos, smartphones, tablets ou outras plataformas tecnológicas, tais recursos sobrepõem o mundo físico para garantir sensações e experiências imersivas através de elementos virtuais. Ou seja, o ponto de venda deixa de ser apenas um espaço para ver ou sentir o produto, mas também para testá-lo de maneira inovadora, ter acesso a conteúdos digitais exclusivos e contato com informações detalhadas de forma prática e interativa.

Imagine, por exemplo, o caso de uma loja que comercializa casas. A partir do uso da tecnologia de óculos de realidade virtual, abre-se a oportunidade para que o público consiga realmente se sentir inserido dentro do imóvel, podendo alterar estilos de decoração ou estruturas de um apartamento por meio de poucos cliques.

Além dos recursos tecnológicos imersivos, vale destacar que o marketing de experiência se manifesta de diversas outras formas, como por meio de eventos exclusivos, atendimento personalizado ou embalagens customizadas. A eficácia dessas ações está diretamente relacionada à sua capacidade de gerar engajamento junto ao público. Ao envolver os clientes de maneira ativa, as empresas conseguem ampliar a percepção de valor dos seus produtos ou serviços, além de diferenciar-se no mercado não apenas pela qualidade do que é oferecido, mas principalmente pela capacidade que envolve tudo isso.

Em resumo, o objetivo final é que essas práticas levem o mercado a transcender a mera oferta de produtos e serviços, além de transformar a jornada de compra dos clientes em um entretenimento, algo prazeroso e divertido, criando também um encantamento por meio de experiências agradáveis não só no instante da compra, mas no momento do consumo e do pós-consumo. Nesse cenário, a capacidade de inovar e de se adaptar às novas tecnologias e tendências serão determinante para a performance das marcas. Assim, o futuro do varejo cada vez mais deixa de ser apenas sobre o que é vendido, mas sobre como é vivido.

*Rodrigo Brandão, gerente de Marketing Digital da Espaço Smart

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Dia das Mães deve abordar experiências memoráveis e humanizadas que retratam as mães brasileiras

Publicado

em

*Rodrigo Villaboim

A inovação no marketing é o grande aliado ao crescimento de uma empresa. Com uma data tão especial a caminho, o dia das mães sempre se torna um grande desafio em termos de resultados. Neste sentido, vejo que é super importante levantarmos abordagens-chave que destacam o potencial do marketing de experiência neste cenário que, apesar de acolhedor, sempre é muito competitivo.

O principal objetivo é criar experiências positivas e marcantes para os consumidores, trazendo a ideia de que, ao vivenciar esses momentos especiais, o consumidor se sinta conectado emocionalmente com a marca. O conteúdo gerado nesse ambiente permite uma visão mais ampla das operações e estimula a criatividade coletiva na busca por soluções e fidelização.

A importância de despertar sensações reais sempre ganha destaque. Criar experiências memoráveis que as pessoas vivenciem de corpo e alma torna-se uma prioridade. Para isso, as marcas precisam estimular os cinco sentidos do público, usando recursos como sons, aromas, sabores, texturas e cores, definições que estão sempre presentes em interações de mães e filhos.

Com base nessa abordagem, é importante frisarmos que grandes marcas devem adotar uma postura ainda mais humanizada em datas comemorativas e comerciais como o dia das mães. Apresentações estratégicas e dinâmicas aumentam a interação e engajamento, comunicando de forma eficaz. A diversidade e a acessibilidade não são apenas ideias, mas práticas essenciais.

Para isso, as marcas precisam criar experiências que envolvam o corpo e a alma do público, que façam com que ele se sinta parte da história, que ele se identifique com os valores e a missão da marca.

As ações devem respeitar e valorizar todos os tipos de mães, abordando diferenças de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, religião, cultura, deficiência, entre outras. As sensações vivas são a essência do live marketing, elas buscam criar laços afetivos e emocionais e conversam diretamente com a data.

Por fim, concluo que o live Marketing é um palco vibrante, onde as marcas podem mostrar sua essência, seus valores, seus propósitos e seus diferenciais de forma criativa, autêntica e impactante. As datas comemorativas criam possibilidades de experiências de marca incomparáveis, que vão além dos limites físicos e que envolvem todos os sentidos de um público extremamente abrangente.

*Rodrigo Villaboim – Sócio-diretor da .be comunica

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