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Silvia Zillo: Como economizar sem comprometer a qualidade do seu evento
(*) por Silvia Zillo
Eventos corporativos ainda são um dos melhores recursos para sua empresa se aproximar dos clientes, prospects e público e criar oportunidades de proporcionar a eles experiências memoráveis. Não à toa, o último estudo da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), indicou esta ferramenta no topo do ranking das que fazem parte do investimento das empresas.
No entanto, a organização de um evento, seja ele um encontro mais informal ou um grande congresso exige o cuidado com detalhes que, se deixados de lado, podem comprometer o resultado final e acabar com experiências negativas que, com certeza, sua empresa não vai desejar.
Mas como realizar um bom evento quando o orçamento é limitado? Quando isso acontece, o melhor a fazer é usar a criatividade e ter certeza de possuir bons fornecedores com preços competitivos. E se a ideia é economizar, é preciso saber quando a “economia” não irá se tornar um gasto desnecessário. Veja algumas dicas:
– Tenha uma agência parceira de (muita!) confiança. Nem sempre o menor preço é sinônimo de economia. Muitas vezes o melhor é ouvir a voz da experiência de quem está no mercado só para executar esse tipo de serviço e já tem o caminho para o fornecedor mais adequado, mesmo que seja para acrescentar uns valores a mais no final do projeto.
Já aconteceu de um cliente, na visita técnica, querer utilizar as cadeiras do local para compor as mesas do jantar ao invés de locar cadeiras de fora, apenas por economia. Foi dito que o ideal seria locar cadeiras menores e que tivessem mais a ver com o tipo do evento, já que as do espaço, além de grandes demais, eram muito formais. Ainda assim, a resposta foi negativa.
No dia do evento, o espaço já montado com as mesas e as cadeiras ficou muito apertado e não ficou bonito. Quase não era possível caminhar entre uma mesa e outra. O resultado? No próprio dia do evento, pouco tempo antes do início, tivemos que ligar como loucos para fornecedores de cadeiras e ver se conseguíamos a quantidade em tempo hábil para entrega. Conseguimos, porém o custo acabou sendo maior do que se tivéssemos locado com antecedência.
– Cuidado com determinados itens. Dependendo do item do evento, não se deve economizar no sentido de querer o melhor preço. São exemplos a cenografia, o gerador (que é sempre necessário, independentemente do uso) e a projeção. Estes itens são de muita importância e ter um fornecedor que cobre barato, muitas vezes não significa economia. No caso do gerador, investe-se para tê-lo porque, caso venha ser necessário, é um item que vai salvar o evento.
– Segurança é fundamental. Especialmente para congressos e feiras, é imprescindível a presença deste profissional em todos os momentos, principalmente no período noturno. Se é um stand com muitos itens do próprio cliente ou mesmo algum item de valor do fornecedor do stand (uma iluminação, algum equipamento eletrônico etc), segurança é essencial para que nada seja furtado. Um problema desse tipo por economia desnecessária pode custar um preço alto, muito alto.
Cada evento é único e ao analisar a planilha de orçamento, é comum a decisão de cortar itens quando o valor ultrapassa o budget. Nesta hora, é necessário estar atento ao que não deve ser cortado para evitar consequências desagradáveis durante a montagem ou até mesmo no evento, pelo simples fato da “economia”.
Nem sempre o mais caro é o melhor, porém é fundamental termos as melhores referências, tanto do fornecedor que está sendo contratado e até mesmo da agência que se contratou.
Planejamento! Sabemos que mundo perfeito não existe, porém, o ideal é sempre podermos planejar o evento com antecedência para que, assim, consigamos otimizar ainda mais os custos de um evento. Planejar com antecedência garante melhores negociações com todos os fornecedores envolvidos, pois a demanda da concorrência ainda será menor.
(*) Silvia Zillo é sócia-diretora da Zillo Eventos
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co