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Sidney Coldibelli: O marketing…sempre o marketing.

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Sidney Coldibelli tem formação em Engenharia Elétrica,
Administração de Empresas e Marketing.
Atualmente, é diretor da Inteligência de Marketing.

 

Toda vez que sou apresentado, quer seja em alguma palestra, ou para um grupo de pessoas em reuniões sociais ou negociais, sou apresentado como “marketeiro”. Eu ainda não sei se devo me sentir lisonjeado ou ofendido por ser designado assim.

Lisonjeado, pois a tarefa do marketing, antes de enganar incautos, é zelar pela imagem das empresas e seus produtos. Dentro desta preocupação está a melhoria contínua do mesmo, a melhoria constante do atendimento ao cliente e, claro, a melhor rentabilidade da empresa. Entretanto, parece que, nos últimos tempos, apenas a última premissa é que tem sido praticada, pois o objetivo das empresas tem sido apenas ganhar. E muito. Até aí, nada de mais, se as expectativas dos clientes fossem plenamente satisfeitas e a citação de John Kenneth Galbraith (“Toda empresa existe para satisfazer plenamente aos seus clientes. O lucro ou prejuízo que ela obtém nesta atividade, mostra o quão bem ou mal ela faz isso”) fosse levada a sério.

Ofendido, porque, hoje em dia, tudo o que aparentemente não presta é produto do marketing. Basta alguma pessoa não gostar de alguma coisa de sucesso para taxar definitivamente: “É puro marketing.” Desta forma, parece que para vender bons produtos não é preciso fazer força, aliás muito pelo contrário. Mas para empurrar porcarias para o consumidor é preciso muito marketing.

Na realidade o marketing empurra os dois. Só que o bom produto/serviço traz boas lembranças e claro que os méritos são dele. Mas o mau produto/serviço traz péssimas lembranças e aí o marketing paga o pato.

De maneira geral, o marketing está embutido em todos os produtos, quer de uma forma maciça ou “low profile”, de uma forma profissional ou amadora, mas ele está lá. Quer ver. Nas eleições presidenciais de 2012, milhões de brasileiros foram às urnas para escolher o novo presidente e, claro, o marketing esteve presente, em alguns casos ajudando, em outros atrapalhando e em outros não podendo fazer nada.

Onde ajudou? No Lula. A nova embalagem light do “capo” do PT o tornou mais digestível. O abandono da esquerda extrema, para uma proposta mais negociadora e política, ampliou o espectro de aceitação e consumo do candidato

Onde atrapalhou? No Serra. A falta de posicionamento do candidato que nunca se definiu como sendo do governo o fez ser a antítese de si mesmo, ou seja, como ele pode ser um candidato de mudanças se ele é sucessor do Fernando Henrique. Faltou assumir isto e todos os riscos implícitos, mas poder contar com os votos dos 35 % que definem o governo FHC como sendo bom ou ótimo. Já seria 35 % de votos na largada.

Onde não adiantou? No Ciro. E também no Garotinho. Não houve jeito, nem mídia e nem campanha que sustentasse produtos sem consistência. E este é um problema. Um sabonete, um refrigerante, um pacote de açúcar, enfim, um produto de consumo, não fala e, portanto, não diz bobagens. Se um destes produtos citados não agradar, a gente recolhe, muda a formulação, muda a embalagem e lança de novo com grande chance de sucesso. Em outras palavras, a gente mata o passado do produto. Com um candidato não dá para fazer isto (Maluf).

De qualquer forma, fica provado que nem uma boa estratégia de marketing consegue salvar um mau produto e que uma má estratégia quase tira o PSDB do segundo turno. Por isso pessoal, quando cruzarem com um “marketeiro”, como eu, repensem um pouco na nossa profissão. Acho que a gente devia ter até um adesivo de carros daqueles que dizem assim:

“Sem farmacêutico, não há remédio.”

“Sem advogado não se faz justiça.”

“Consulte sempre um astrólogo.”

O nosso podia ser assim:

“Marketeiro. Não saia para o mercado sem ele.”

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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