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Ricardo Gonçalves – “Parece que foi feito para mim!” Sim, agora foi!
Por Ricardo Gonçalves*
Já faz algum tempo que a indústria percebeu que somente investindo em tecnologia poderá atender às exigências do chamado consumidor 4.0. E para além da inovação no ambiente fabril, existem diversas tecnologias disponíveis também a outros departamentos da empresa, inclusive, apoiando estratégias de marketing. Esses projetos especiais envolvem novas experiências de consumo e um contato mais direto com o cliente final.
Podemos dizer que o consumidor 4.0 é individualista e muito bem informado, além disso ele deseja produtos customizados de acordo com suas necessidades, hábitos e gostos pessoais. Há quem diga que os novos clientes também são pouco fiéis às marcas e impacientes e que para agradá-los as empresas precisam de um esforço extra. Esse movimento que se refletiu no empoderamento do consumidor trouxe à tona a necessidade de conhecer os desejos e anseios de cada indivíduo para ofertar produtos e serviços que estejam alinhados à essas expectativas.
O desafio, portanto, é tornar a linha de montagem flexível sem perder em produtividade. Imagine você o trabalho que dá reestruturar a produção de uma fábrica para tornar viável a hiper customização dos produtos mantendo a competitividade. Esta é a grande revolução da Indústria 4.0 e especialistas estimam que até 2025 cerca de 40% das empresas atuais não irão acompanhar a evolução tecnológica e serão extintas.
No Brasil, podemos observar iniciativas do setor de bens de consumo que, a partir da implementação de equipamentos e softwares inteligentes conseguem garantir a produção customizada em larga escala. Como exemplo disso posso citar um projeto desenvolvido por uma empresa que vende cápsulas de café que permitiu aos clientes customizarem as caixas de cápsulas. O investimento da empresa partiu da percepção de que não era possível aos clientes diversificarem os sabores das cápsulas comercializadas nos canais de distribuição do varejo. Essa investida trouxe, além de um aspecto de inovação, um importante fator de competitividade perante o consumidor, que se sente muito mais atendido em sua individualidade e seguro para experimentar novos sabores.
Há também uma grande fabricante de chocolates que investiu recentemente em um quiosque tecnológico, instalado em um shopping de São Paulo, que permite ao cliente, por meio de uma interface interativa e gamificada, realizar sozinho todas as etapas da compra de uma caixa de bombons que pode, inclusive, ser customizada com os sabores de sua preferência. A caixa é preparada na hora e o cliente ainda vê o robô colaborativo em ação.
E se tratando de hiper customização a indústria automotiva não fica atrás em projetos de inovação. Existem iniciativas que envolvem carros personalizados de acordo com os gostos pessoais do comprador. Já é possível, por exemplo, escolher o modelo do painel do carro ou o formato do para choques sem que isso tenha um custo adicional no valor final do veículo que vem direto da fábrica, do jeito que você montou no site ou na loja.
Em todos esses casos existem empresas especializadas e dispostas a apoiar as estratégias das áreas na hora de viabilizar ações de aproximação com os clientes finais. Seja no chão de fábrica ou no atendimento direto aos consumidores, a tecnologia se faz presente na relação das marcas que caminham para uma realidade cada vez mais transparente e conectada com a sociedade.
*Ricardo Gonçalves é diretor de Desenvolvimento de Negócios da Pollux.
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IAs do Live Marketing
*Fabio Pacheco
O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.
O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.
No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.
A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.
A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.
Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.
Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.
*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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