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Pesquisa revela evolução do Trade Marketing no Brasil

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Levantamento apresentado pela Associação de Marketing Promocional entrevistou varejistas, indústria e agências especializadas

 

A AMPRO – Associação de Marketing Promocional, acaba de divulgar o resultado da pesquisa “O que as agências, a indústria e o varejo pensam sobre o Trade Marketing?”, em parceria com a Omelete Consultoria, um levantamento qualitativo que traz uma visão dos varejistas, da indústria e das agências especializadas sobre a importância do trade marketing em todo o processo, desde o planejamento, até os resultados no ponto de venda.

Foram entrevistados profissionais de redes varejistas em diversos segmentos de atuação – Pets, Eletroeletrônicos, Home Center, Hiper e Distribuidores; profissionais da indústria, representantes dos segmentos de Eletroeletrônicos, Telecom, Construção Civil, Têxtil/Moda/Calçados, Alimentos e Bebidas, Farmacêutico, Higiene e Perfumaria e Limpeza; e profissionais de agências com foco em Trade Marketing com atuação nacional e regional.

Os resultados demonstraram a evolução do Trade Marketing nos últimos anos, bem como a relevância dentro das empresas: 99% dos representantes da indústria citaram que o trade tem mais importância hoje do que há 5 anos. Para eles, o desafio diário combina a necessidade de conhecer o comportamento dos shoppers, entender as peculiaridades dos canais de vendas, aprender sobre vendas online e implementar e testar estratégias novas com extrema agilidade.

Indústria e agências

O grau de satisfação com as agências especializadas é alto para 66% dos entrevistados da indústria. Muitos declaram que preferem permanecer com um parceiro pela segurança de entrega, mas ainda há diversas oportunidades para demonstrar melhor entrega. A maioria dos entrevistados – 82% – demonstrou alto grau de confiança nas agências que os atendem.

Na escolha de novos parceiros, os critérios mais relevantes para a decisão são solidez e saúde financeira (com 100% das respostas), capacidade e entrega de resultados (100%), tempo de resposta e reposição de equipe (91%), tecnologia para a gestão (91%) e inteligência (86%). Os demais critérios votados foram capilaridade, presença nacional e conhecimento do negócio do cliente.

As agências especializadas também estão sendo mais vistas pela indústria por sua entrega estratégica, além da parte tática. Uma agência de trade ser mais estratégica significa, para a indústria, gerar insights e planos de ação com base nos dados que já são coletados atualmente. 89% consideram que há levantamento de dados no campo, mas os dados não são usados como poderiam.

Transformações e oportunidades

O Trade está se transformando e ganhando mais relevância a cada dia, em vista da importância dos canais mudando em alta velocidade, das verbas otimizadas e do papel do promotor no PDV. Diante destes detalhes, a indústria prevê algumas oportunidades para as agências: maior proatividade, inovar, aprender com a concorrência e com o mercado e tirar mais conclusões e sugestões dos dados já disponíveis.

A tecnologia no PDV, para a indústria, é um tema inevitável. Já sobre o papel dos promotores, 71% trabalha com equipe exclusiva para sua marca e 29% com equipe compartilhada, embora não haja um consenso sobre qual é o modelo ideal.

O futuro no trade, na opinião da indústria, são as compras utilizando a multicanalidade; o uso incessante do mobile (inclusive dentro do PDV); e um território desconhecido, em vista da velocidade de transformação dos hábitos de compra. “As empresas estão passando por transformações digitais e a percepção geral é que o trade precisa se adaptar, rapidamente, a este novo comportamento de compra”, afirma o diretor do Comitê de Trade Marketing da AMPRO, Sergio Alves.

Trade e o varejo

Assim como na indústria, o trade tem conquistado espaço no varejo. A maioria das varejistas entrevistadas (71%) possuem área de trade marketing e equipe dedicada.

O trabalho em conjunto com a indústria também tem acontecido. Para os varejistas, trabalhar estratégias conjuntas é fundamental, e isso tem começado a acontecer com um pouco mais de frequência.

Os varejistas têm solicitado mais informação, treinamentos e troca de experiências com a indústria. O varejo tem estruturado planos e levado à indústria baseados em seu conhecimento sobre o que pode funcionar com maior efetividade no espaço físico e com ações para buscar mais resultados de sell out, diferente do que ocorria antes, quando aguardavam o plano chegar.

Entender a dinâmica de compra em diversos canais (omnichannel) também é um desafio diário do varejo, assim como a constatação de que é essencial a agilidade na implementação de estratégias.

83% dos representantes do varejo entendem ser muito importante ter promotores o ponto de venda. “É ele quem promove a real experiência de compra ao shopper, dá suporte, tira dúvidas do cliente, abastece, repõe e organiza produtos e faz o impulsionamento final junto ao shopper. E com a capacitação adequada, contribuem muito gerando resultados para a indústria e para os varejistas”, complementa Sergio Alves.

Para os entrevistados, os maiores benefícios no trabalho com promotores são: ter suporte para que os produtos estejam em ordem, materiais bem expostos, produtos limpos; e impulsionar a venda dos produtos, dando informações e apresentando os produtos ao cliente.

Para todos os respondentes, a tecnologia é um assunto atual e investir em estrutura para a geração de informações é necessário. 71% consideram que o que possuem hoje, em termos de tecnologia, ainda é aquém do que precisam. No entanto, o cenário é otimista. Para a maioria, a tecnologia é usada para coletar dados e informações do que acontece no ponto de venda mas há oportunidades para a transformação de dados em planos de ação.

57% dos entrevistados buscam suas maiores referências no movimento de seus concorrentes diretos e em outros segmentos de varejo. A busca é maior por algo tangível e de curto prazo. O olhar para os movimentos do exterior ficam em segundo plano.

Trade e as agências

As agências especializadas enxergam-se como parceiros mais táticos, focados na operação, com uma enorme entrega invisível que vai desde conhecimento de legislação e preparação de documentos de contratação de mão de obra até a experiência sobre o que funciona ou não em cada tipo de canal. Avaliam-se como grandes parceiros da indústria, com liberdade para dividir sugestões no dia-a-dia da operação, roteirizar as ações e participar ativamente da maioria das tomadas de decisão.

Embora 60% dos entrevistados considerem seu trabalho mais tático, 100% dos representantes de agências gostariam de participar mais ativamente da estratégia junto a seus clientes e sentem-se aptos a isto.

Para o futuro do trade, o entendimento é que é necessário entender rapidamente e com profundidade o comportamento do digital. E o futuro do promotor permanece, já que ele segue sendo fundamental para organizar produtos, informar clientes e alavancar a decisão final do shopper no PDV.

A conclusão é que a indústria quer parceiros mais estratégicos e, sobretudo, proativos. O varejo quer trocar mais informações com a indústria e atuar com mais proximidade. Já as agências querem participar mais da estratégia para contribuir melhor.

Os resultados foram apresentados durante o AMPRO Live Talks, que reuniu varejistas, representantes da indústria e de agências especializadas no último dia 17 de outubro, em São Paulo. O encontro teve ainda palestras com a participação de Simone Terra, especialista nas áreas Comercial, Trade Marketing e Shopper Marketing, e da diretora executiva do IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, Patrícia Cotti.

A Associação de Marketing Promocional é a única que desenvolve nacionalmente a teoria e a prática do setor de Live Marketing de forma ampla. Com sede em São Paulo, completa 25 anos em 2018 e possui cerca de 300 empresas associadas, com representação em várias regiões (sul, sudeste, centro-oeste e norte/nordeste). www.ampro.com.br

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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