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Michael Andrade: Um Rio de oportunidades – em tempos de recessão temos que ser criativos

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Na última semana estive no encontro da Marketing Agencies Association Worldwide (MAAW), em Londres. Tive a oportunidade de ser o primeiro brasileiro a palestrar na MAAW e provocar discussões sobre estratégias para acelerar nossos negócios diante tantas mudanças globais.

No evento estiveram presentes representantes das principais agências de Live Marketing, entre ex-presidentes e ex-conselheiros de grupos como o WPP e Havas. Para aproveitar a ocasião, me propus a fazer um convite formal aos executivos para investirem no Brasil. Tive a chance de falar do nosso país, de apresentar os avanços alcançados nos últimos tempos e mostrar, por exemplo, que o país não parou após a realização da Copa e das Olimpíadas.

Confiando na atuação profissional da RioTur, que hoje é comandada por Marcelo Alves e tem Rosane Ventura como diretora de marketing, usei minha experiência e contatos internacionais, conquistadas quando estive à frente de projetos da Marketing Vision (em quatro continentes), para abrir essa porta. Isso nos permitiu avaliar e dizer que o caminho do turismo, criatividade, e entretenimento fazem total sentido.

Hoje, a cidade decidiu focar no turismo para gerar receitas e driblar a recessão, o que pode gerar muitas oportunidades para o Brasil como um todo. Não só no mercado de turismo, mas em oportunidades para marcas e agências de comunicação trabalharem as ações de marketing voltadas para o segmento.

Temos uma infraestrutura deixada como legado na cidade, que facilita muito, inclusive, a realização de eventos de negócios. A cidade conta com uma rede hoteleira bastante extensa, com 372 hotéis e 58 mil quartos. Além disso, temos uma cartela bem diversa de centros de convenções, que permitem o recebimento desde pequenos eventos até megaproduções.

A infraestrutura urbana da cidade também melhorou, o metrô chega até a Barra, temos modais como o VLT e o BRT que tornaram o deslocamento na cidade mais ágil e confortável. Nosso aeroporto internacional também cresceu. Após as obras feitas para as Olimpíadas, o Galeão passou a ter capacidade de atendimento para 30 milhões de passageiros por ano.

Temos capacidade para receber turistas, eventos e empresas. É necessário focar nas coisas boas do país e da nossa cidade. Nós, brasileiros, devemos ter em mente, que apesar da crise, temos as nossas qualidades, que nos torna um país capaz.

Além de todos os avanços estruturais que alcançamos durante os últimos anos, nós também preservamos a nossa capacidade inventiva. Pude comprovar isso, quando, durante minha estada em Londres fui até o West End, a Brodway inglesa, com o objetivo de buscar inspiração artística para alguns projetos da Marketing Vision. Pude ver como nós, aqui no Brasil, temos qualidade artística e criativa, sendo até superior às produções internacionais, muito mais abastadas em investimentos.

Percebi, então, como temos capacidade de superar as produções deles. Assisti à peça “Thriller Live”, por exemplo, que é uma boa obra, no entanto encontramos no Brasil outras tantas melhores, como o “Show em Simonal”, que teve a interpretação de Ícaro Silva e Aline Wirley. Outros exemplos não faltam, desde as demonstrações anuais na Sapucaí até à abertura das Olimpíadas. Todas provas cabais da capacidade de nossos artistas. Agora, é a hora de criar, observar as oportunidades internas, debruçar-se sobre elas e contribuir para vencermos a crise.

Durante toda a minha apresentação, pude expor aos presentes esse Brasil, que muitos deles não conheciam. Posso dizer que a iniciativa foi recompensada. Além de terem gostado, eles não tinham ideia da nossa estrutura e novas possibilidades. Retorno ao Rio com alguns projetos alinhados para desenvolver em parceira com agências de dois continentes em 2018. Vamos em frente, pois o futuro será muito melhor. É hora de mantermos o foco e trabalhar muito!

Michael Andrade, diretor da Marketing Vision

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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