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Metade das marcas está “no jardim de infância” em relação a programas de fidelização

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Um estudo global conduzido por uma empresa de pesquisa independente para a Collinson revela que as empresas estão performando abaixo da média em dois quesitos importantes para fidelização de clientes: Estratégia de Dados e Personalização

Um estudo encomendado pela Forrester Consulting em nome da Collinson, líder global em benefícios e fidelização do cliente, revela que metade (50%) das marcas é classificada como “Iniciante” de acordo com uma avaliação criteriosa, realizada pela Forrester, cuja finalidade é medir a maturidade das empresas em relação a fidelização de clientes. Decisores (Decision Makers) de organizações com receita superior a US$ 300 milhões foram entrevistados nos setores de varejo, serviços financeiros, e viagens / hospitalidade. O estudo descobriu que tanto a personalização do marketing in-store e on-line, quanto à aplicação de dados para melhorar a fidelização do cliente, não são prioridades para as equipes de marketing.

Além disso, de acordo com a pesquisa global, 65% dos Decisores, disseram que não entendem por que os clientes são fiéis as suas marcas ou sequer têm uma estratégia para fortalecer o relacionamento com os clientes. No Brasil, esse dado é representado por 58% dos decisores.

Analisando a riqueza de dados acumulados no estudo, a Forrester avaliou as estratégias de fidelização praticadas pelos participantes de acordo com suas capacidades em atender às necessidades do consumidor em cada estágio do seu ciclo de vida, e as comparou com estratégias de empresas experts no assunto, para formar uma escala de maturidade de fidelização.

A classificação entre “iniciante, designer, implementador e especialista”, utilizou parâmetros de referências cruzadas da escala de maturidade da Collinson, levando em conta aspectos como: design, execução, aplicação de dados, estratégia e gerenciamento de programas de fidelização. Nos setores abordados, descobriu-se que 50% das marcas são iniciantes, 10% são designers, 21% são implementadores e 19%, especialistas.

Ao perguntar a empresas de todo o mundo se programas de fidelidade está entre suas prioridades de marketing e de seus negócios nos próximos 12 meses, eles revelaram que:

  •  Capturar dados mais detalhados e conhecer melhor o cliente para aprimorar as decisões de negócios não são prioridade para 45% das marcas no cenário global. Já no Brasil 42% das marcas compartilham da mesma opinião.
  • Proporcionar experiências mais personalizadas ao cliente não é uma prioridade para 35% das marcas que se dizem satisfeitos com suas iniciativas de fidelização de clientes. O mesmo ocorre com 48% das empresas brasileiras.
  • No entanto, 65% das marcas do pretendem investir mais em tecnologias voltadas para fidelização de clientes, das quais 29% aumentará os gastos em mais de 5% em relação ao ano anterior. 55% das empresas brasileiras planejam investir mais em tecnologia enquanto 19% pensam em aumentar o investimento em fidelização em mais de 5% em relação ao ano anterior.

Henrique Donnabella, Country Manager da Collinson no Brasil, comentou: “Na era digital, buscar relevância no mercado não é uma tarefa fácil. As estratégias de fidelização são cruciais para atender às demandas e expectativas dos consumidores modernos. Os resultados mostram que as marcas não apenas têm um caminho a percorrer em termos da maturidade de suas estratégias de fidelização, mas também que não têm ideia dos principais fatores que levam a uma estratégia de fidelização bem-sucedida”.

“Consumidores modernos estão cheios de escolhas e têm pouca paciência. Eles querem mais do que apenas produtos; querem experiências mais inteligentes, seja um serviço de pagamento digital, uma experiência de compra melhorada ou serem reconhecidos por sua fidelidade com uma oferta sob medida. Isto não é alcançado com uma tática de marketing isolada. É realmente importante para as marcas reconhecerem a necessidade de a fidelidade ser um objetivo de todo o negócio, considerada em cada etapa do ciclo de vida do cliente”.

“No entanto, há boas notícias. A tecnologia pode ajudar as marcas a atender às expectativas dos consumidores, ajudando-as a fortalecer o relacionamento com seus clientes. A análise de dados, combinada com novas tecnologias de engajamento e uma sólida estratégia de fidelização, pode ajudar as marcas a reconhecer e recompensar os clientes fiéis a fim de aumentar a frequência de compra e mantê-los por mais tempo”.

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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