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Marcos Lancellotti: Atacarejo é tendência?

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Tanto é que a modalidade segue no centro da estratégia da expansão das grandes redes varejistas no Brasil

Sim! O atacado de autosserviço (modelo cash and carry) popularmente conhecido como atacarejo é tendência e, cada vez, mais se firma como caminho sem volta no comércio nacional, registrando crescimento ano após ano, motivado por um movimento de mudança dos hábitos dos consumidores mais sensíveis a preço, especialmente em épocas de crise. Dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (ABAAS), dão conta de alta de 14% na atividade em 2016, com perspectivas de vendas em volume de produtos aumentando em um patamar de cerca de dois dígitos ainda este ano.

“Nos últimos cinco anos, o consumidor final aderiu ao atacarejo com bastante força. O fluxo de pessoas comprando para consumo domiciliar e a contribuição desse público para o negócio cresceu, atraindo consumidores de todas as idades e em diferentes momentos de vida, representando todas as classes sociais”, observa Marcos Lancellotti, supervisor de marketing, trade e atendimento da TOP PEOPLE, empresa especializada em trade marketing e recrutamento e seleção.

Pesquisas de mercado atestam que de fato o preço é o que mais atrai o cliente para esse tipo de compra, afinal, a partir de pequenas quantidades a granel adquiridas, já é possível fazer uma considerável economia. Além disso, o ganho no bolso do consumidor ao se utilizar do atacarejo pode chegar a mais de 20% no valor final quando comparado a um canal de varejo tradicional. Isso contribui para uma dinâmica que tem auxiliado consumidores a perceberem as facilidades de se fazer compras em uma loja de atacado de autosserviço, seja para qual finalidade for.

Experiência que deu certo
Com as vendas do atacarejo tão aquecidas, não é difícil entender porque a modalidade segue no centro da estratégia da expansão das grandes redes varejistas no Brasil e não mais apenas dos pequenos comércios. Bons exemplos vêm de duas grandes redes atendida pela TOP PEOPLE, que apresentam plena expansão com aberturas de novas lojas neste final de 2017 e início de 2018. Enquanto uma acabou de inaugurar unidade em Guarulhos (SP), a outra vem reformando diversas filiais para migração ao modelo do atacarejo, das quais duas já em funcionamento: Cidade Dutra, na zona Sul de São Paulo, e Carapicuíba (SP).

Como a experiência conquistou os brasileiros, ainda que a economia do país se mantenha em curva ascendente, a mudança é clara no horizonte: o consumidor resolveu se programar para fazer compras em maiores quantidades, com comodidade e bons preços. Esse tipo de planejamento não ocorreu porque as pessoas resolveram ficar mais organizadas, mas, sim, devido às necessidades trazidas pela crise.

“Isso nos mostra claramente que não basta mais para os varejistas terem apenas as prateleiras cheias de produtos. As lojas deixam de ser pontos de vendas para serem pontos de serviços, de atratividade. Para concorrer com a internet e com os formatos focados em preço, têm de se transformar num espaço onde o consumidor esteja realmente motivado a ir”, finaliza Lancellotti.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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