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Leila Bueno: Arquitetura Cenográfica como um maestro nos grandes eventos
Bolas pequenas, médias e grandes. Pontos, pontinhos e pontilhados. Colagens, pinturas, recortes, esculturas, intervenções, arte e ocupação de espaços. A maior feira de marketing promocional e varejo da América Latina, Brasil Promotion, pirou. Acho que eles surtaram. Enlouqueceram. Com o tema “3 dias de piração”, eles precisavam de uma equipe (ainda mais louca), para conduzir esse projeto. Foi assim que a BUENO foi pela décima vez convidada para ser responsável pelo conceito, projeto, direção e execução da cenografia do túnel de entrada.
Quando falamos de arte, automaticamente, falamos de um artista. Alguém, por assim dizer, que seja responsável por tudo. Um pintor, um escultor, um cantor, um maestro. Sim. Se a gente fizer um paralelo da BUENO como uma orquestra, me arrisco em dizer que temos conduzido esse projeto como verdadeiros maestros. Numa orquestra cada integrante tem os seus instrumentos, sua função musical, técnica e artística, além de um posicionamento claro de que fazem parte de um conjunto. Na cenografia não é diferente, “fazer juntos” se tornou um mantra, uma forma de levar a vida.
Estrutura organizacional e de fluxos que vai muito além dos palcos. Uma figura de altíssimo valor com expertise em conduzir. Já sabem de quem estou falando? Numa orquestra essa pessoa é o maestro. Numa cenografia poderia ser o arquiteto que também atua como diretor de arte.
No decorrer dos anos nós desenvolvemos junto com a Forma Promocional, empresa idealizadora da feira, um método de trabalho muito rico em conteúdo e conceito. Isso totalmente atrelado com a técnica e a arquitetura refletida de experiências e muita bagagem cultural. O resultado disso tudo é a ocupação dos espaços e seus fluxos propiciando aos visitantes da feira uma verdadeira viagem e o vivenciar das melhores experiências de acordo com o tema proposto.
Temos pensado muito e por meio da arquitetura cenográfica, nos impactos que a cenografia pode causar ao visitante e o quanto podemos provocar reflexões, suscitar aprendizado e regenerar a sensibilidade perceptiva. Acreditem. A cenografia é capaz de brincar com os 5 sentidos de um ser humano.
Gosto de pensar no quanto maestrar todos os fornecedores envolvidos tem sido um desafio enriquecedor. Através da inteligência da arquitetura cenográfica, o planejamento e ensaios em conjunto, encaixando notas e harmonizando acordes, temos conquistado resultados excepcionais para o evento.
A ocupação espacial por si só não basta, todos os elementos precisam estar em harmonia. Precisam conversar entre si. Sonorização, aromas, iluminação, projeção, interatividades tecnológicas, intervenções artísticas e comunicação visual não podem causar impactos indesejáveis ou que não estejam pensados no projeto. Não temos mais espaço para erros e amadorismo na sinfonia da arquitetura cenográfica, tudo precisa estar pensado e dirigido. Afinal de contas, quem nos vista está esperando nada menos que um espetáculo e é isso que nós vamos oferecer.
Vale a pena vivenciar essa experiência e se deixar conduzir pelos acordes desta experiência cenográfica e lúdica. Por isso finalizo concordando com os dizeres de que nada pode ser provisório ou improvisado. “Temos competência e técnicas para planejar e orientar todos os envolvidos e todas as cobranças precisam ser feitas. Só assim que teremos resultados primorosos e dentro do que desejamos. É necessário ser exigente e não aceitar qualquer nota”, defende Ricardo Bueno, o grande maestro deste projeto.
* Leila Bueno é arquiteta, especialista em marketing de varejo e sócia-diretora comercial na empresa BUENO Arquitetura Cenográfica
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co