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Gustavo Hana: A aposta da Amazon na publicidade na esperança de se tornar mais lucrativa

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*Por Gustavo Hana

Depois de duas décadas amargando uma relativa baixa em sua lucratividade (média de 1% nos últimos cinco anos), a Amazon, uma das mais conhecidas organizações do mercado online, finalmente está colocando mais esforços em algo que realmente pode entregar uma excelente margem de lucro, garantindo o crescimento saudável do negócio, a publicidade.

Assim como diversos outros players, a empresa preferiu, até então, se manter afastada dessa ferramenta com medo de que ela impactasse negativamente a experiência de compra de seus clientes, que estava baseada principalmente nos reviews dos itens e no preço. Aos poucos, a Amazon foi introduzindo o posicionamento dos produtos na busca com base na compra de anúncios, o que forçou as marcas a investirem em publicidade online para não perderem vendas.

Porém, a “prateleira digital” já não é novidade há algum tempo. O Google, um dos principais concorrentes da Amazon, já possui diversas soluções para entregar ao consumidor uma excelente experiência. Ao buscar por um produto no Google, por exemplo, obtemos como resultado uma listagem completa, com fotos, informações de preços, nome da loja e recentemente uma novidade: também podemos verificar se o produto está disponível na loja física mais próxima.

Esse formato de publicidade se mostrou muito eficiente, já que impactamos o cliente no momento que chamamos de “fundo de funil” do processo de compra. Ou seja, quando o consumidor está muito mais próximo de tomar a decisão e, consequentemente, muito mais propenso a finalizar a compra. Por isso, a publicidade tem papel fundamental neste momento, aumentando a taxa de conversão.

Observando a eficiência destes anúncios, os marketplaces estão ampliando suas soluções de publicidade para garantir maior margem de lucro. Aqui no Brasil, temos como case a B2W, grupo que agrega diversas marcas entre elas Americanas e Submarino, que possui sua própria plataforma de anúncios chamada B2WAds. De acordo com o relatório de resultados da companhia, a plataforma encerrou 2017 com mil anunciantes, um número que deve crescer de forma agressiva ao longo deste ano.

De olho nas mudanças no seu mercado e com medo de perder seu destaque no universo online, a Amazon está apostando alto nesse segmento, o que tem tudo para dar certo. A empresa já atrai 180 milhões de visitantes dos americanos por mês. Com a utilização da publicidade, provavelmente, esse número deve dobrar.

A virada estratégica da companhia é algo que deve ser acompanhado com atenção e tem tudo para se tornar um case de sucesso no segmento. Veremos o que o futuro reserva para essa gigante do mercado online!

*Gustavo Hana é CEO da GhFly, uma das principais agências digitais do Brasil, líder em performance e gestão de campanhas inovadoras com foco em resultado

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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