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Gabriela Santana: Snapchat x Instagram Stories – dá para comparar?
Caio costumava usar o Snapchat todos os dias porque achava divertido postar vídeos para os amigos. Era legal pois as mensagens se autodestruíam automaticamente. Mas aí, o Instagram trouxe a possibilidade de criar conteúdos em vídeos e em fotos através do Instagram Stories e Caio esqueceu do Snapchat. Agora só usa o Insta e não quer saber de outra coisa.
Do ponto de vista do usuário, as ofertas do mundo digital são tantas que fica difícil manter a fidelidade a qualquer tecnologia. O importante é testar as novidades e ficar com aquelas que estão em alta no momento. Que oferecem mais novidades. Quem sabe arriscar dizer até uma certa paixão.
E a paixão se forma através de componentes muito claros: facilidade de uso e de compartilhamento, formação de rede, integração com outras ferramentas, ineditismo dos resultados e, aquele plus que, no caso de ambos, é o fato do material sumir rapidamente e, portanto, não ocupar memória, nem causar constrangimentos.
Do lado das empresas, trata-se de gerenciar novos canais. Mas, qual seria a melhor opção em termos de resultados para as marcas?
Para responder essa pergunta, é preciso analisar alguns números antes de partir para as funcionalidades. O Instagram tem cerca de 600 milhões de usuários ativos no mundo enquanto o Snapchat conta com 150 milhões.
Os usuários do Snapchat são jovens (mulheres, na maioria) com idades 18 e 25 anos. 60% deles beiram os 25 anos. Já os usuários do Instagram vão dos 18 aos 50 anos. Dependendo do target, portanto, uma opção pode ser melhor do que a outra. Ou, em certos casos, ambas são excelentes mesmo que haja overlapping.
O Snapchat também é uma ferramenta valiosa para empresas com personalidade forte. O formato funciona bem para o inconvencional, que demandam a criatividade e espontaneidade. É uma ótima maneira de dar aos usuários um vislumbre nos bastidores, compartilhar as personalidades das pessoas e, geralmente, dar um quê de humano ao negócio. É um meio para se divertir, assumir riscos e experimentar. O conteúdo deve ser casual e autêntico. É possível criar geofilters envolventes que visam usuários de Snapchat próximos.
E agora? Instagram ou Snapchat?
Com foco maior na monetização, o Instagram conta com formatos de anúncios que integram Facebook, Instagram e Stories patrocinados e, por isso, é o preferido entre as empresas por sua grande capacidade de alcance e mensuração do retorno sobre o investimento.
O Snapchat, por sua vez, sabe que precisa manter o seu publico engajado para que os negócios não sofram consequências e, por isso, vem aprimorando os produtos existentes para continuar na corrida com o concorrente de peso.
As métricas adotadas por ambos são importantíssimas para encontrar a resposta correta para cada campanha. O Snapchat possui métricas de compromisso impressionantes: o usuário médio da Snapchat gasta cerca de meia hora no aplicativo por dia e 60% dos usuários criam conteúdo, de acordo com o Business Insider. Em contraste, o usuário médio do Instagram gasta 15 minutos por dia dentro do aplicativo e a atividade principal é a navegação. Há ainda muitas dúvidas sobre a forma como o Facebook está medindo o número de usuários ativos únicos do Instagram Stories.
O Instagram é mais indicado para empresas que comercializam produtos, pois é fácil mostrar seu inventário de forma visualmente atraente. O conteúdo tende a ser mais estilizado do que no Snapchat, então, se você está vendendo mochilas, cosméticos ou cerveja, as imagens devem ser profissionais e atraentes. Já o Instagram Stories faz com que os usuários desejem seus produtos. Outro benefício do Instagram é que se você já está gastando no FB, é fácil começar a experimentar, pois está sob o mesmo guarda-chuva.
Posto tudo isso, agora é partir para a análise destas variáveis e decidir pela melhor escolha. Qual será a sua?
*Gabriela Santana é gerente de marketing LATAM da ReachLocal e possui mais de 10 anos de experiência em marketing, publicidade e comunicação corporativa.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co