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Fabrício Ramos – O ambiente das empresas está matando a criatividade

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Pesquisa da Insperiência aponta que apenas 25,6% dos entrevistados afirmaram que as empresas incentivam a criatividade

Segundo Fabrício Ramos, CEO da Insperiência, criatividade não é um diferencial estratégico mas questão de sobrevivência

“Um profissional criativo e um projeto inovador na minha mesa até o fim do dia, por favor!” – Uma frase que parece um tanto quanto descabida, mas vivendo em um mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) o timing de execução dos projetos estão cada vez menores, e as demandas por soluções cada vez mais inovadoras e criativas estão cada vez mais rápidas e dinâmicas.

Diante dessa verdadeira pressão criativa, alguns profissionais estão insatisfeitos com o trabalho que veem fazendo e com o resultado que estão entregando. No meio dessa busca para descobrir o que está matando a criatividade, às vezes o grande vilão é o ambiente da empresa.

 

Cenário da criatividade

A Insperiência realizou uma pesquisa para saber o quanto o as empresas têm demandado de criatividade, e o quanto as pessoas acham que o ambiente de trabalho influencia na rotina criativa. No total, foram 121 respostas, e dessas apenas 5% não se consideram profissionais criativos, e mais da metade (59,5%) afirmaram que as empresas pedem para que sejam criativos ou tragam soluções criativas.

Mesmo com mais da metade das pessoas pesquisadas sendo demandadas por criatividade, apenas 25,6% afirmaram que as empresas incentivam a criatividade e só 19% inspiram as pessoas a serem criativas.

 

Liberdade e confiança no ambiente de trabalho
Ainda na pesquisa, quando questionamos as pessoas sobre o que elas achavam que deveria mudar nas empresas para criar um ambiente criativo, algumas respostas chamaram a nossa atenção:

– “Deixar os profissionais exercerem sua função sem ficar determinando tudo o tempo todo sem dar autonomia.”
– “Dar a devida liberdade pra a efetividade das ações.”
– “Dar autonomia para seus líderes.”
– “Dar liberdade para criação.”
– “Dar autonomia e não matar ideias.”
Em seguida, perguntamos se as empresas dos pesquisados davam liberdade para elas, e menos da metade (só 47,9%) responderam que sim. Entretanto, um pouco mais de 60% afirmou que a empresa confia no trabalho que exercem.

 

Criatividade x liberdade

A criatividade vem da liberdade e da ação de propor novas soluções para algum problema de formas que ainda não foram exploradas. Se um gestor deseja que sua equipe seja criativa, ele tem que dar espaço e liberdade para que o time teste suas ideias e explore repertórios. Dessa forma, alguns métodos de gestão como o micro-gerenciamento, o planejamento minucioso de cada minuto do seu dia, pode ser um veneno para a mente criativa.

Ainda relacionada à liberdade, outra mentalidade que acaba prejudicando a criatividade no trabalho é a cultura de não se arriscar e condenar o erro. Se apegar aos modelos antigos pode até evitar que erros aconteçam, mas se os funcionários sempre permanecerem limitados no trabalho, então a criatividade estará sendo restringida.

 

Como criar um ambiente para estimular a criatividade

Quem fala sobre isso é o empreendedor do meio digital e esportivo, André Barros. André é um dos criadores do Desimpedidos, maior canal de futebol do Youtube no mundo, e é consultor para diversos clientes na área estratégica e direcionamento de negócios. Na visão de André, para criar um ambiente criativo, liberdade e confiança são ingredientes essenciais. “A confiança influi diretamente na liberdade para criar um ambiente inovador. A partir do momento em que as pessoas têm responsabilidade e se sentem responsabilizadas, elas tendem a ter mais atenção e mais carinho com o que está sendo feito”.

 

Sobre a Insperiência:

Empresa de educação que realiza palestras, cursos e treinamentos, tanto in company quanto abertos. Por meio de profissionais gabaritados e reconhecidos em suas áreas, compartilhamos experiências de quem já passou por diversas situações e inspiramos pessoas a buscarem cada vez mais. Acreditamos que o desenvolvimento pessoal é o primeiro passo para melhorar o mundo.

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Quais são os ingredientes para uma marca atingir relevância no mercado?

Publicado

em

*João Brognoli

Já é consenso de que não existe uma receita para o sucesso no mundo dos negócios. Nenhuma fórmula mágica que, se seguida corretamente, garante que uma empresa será relevante ou bem sucedida em seu mercado de atuação. Cada empreendedor ou gestor precisa saber, desde cedo, a necessidade de encontrar e construir o seu próprio caminho. No entanto, há ingredientes chaves que serão fundamentais para elaborar essa história.

Para ser relevante, invariavelmente uma companhia precisa passar por um processo de construção da autoridade. Nada confere maior peso à relevância de um negócio do que o estabelecimento de uma reputação positiva que abarca todos os aspectos associados à marca. A estruturação do posicionamento como referência em seu setor de atuação se dá por diferentes caminhos, passando desde a indicações e conquistas em premiações de mercado, pela presença de forma constante e qualificada na imprensa, até a produção de conteúdos relevantes e atualizados nas redes sociais. Tais esforços, combinados, podem conferir à empresa um protagonismo inquestionável em seu segmento.

No entanto, é preciso entender que a autoridade por si só é insuficiente sem o elemento vital da entrega de resultados. Independentemente do setor ou do tamanho da corporação, é impraticável preservar uma posição relevante no mercado sem atender às expectativas e demandas dos clientes e parceiros. O sucesso de uma marca é frequentemente medido pelo valor que ela entrega, refletindo diretamente na sua capacidade de gerar números tangíveis e satisfatórios. Se a produção não estiver coerente com o que é esperado, todo o resto à volta irá desmoronar, uma hora ou outra.

Pilares fundamentais

Apesar da ausência de uma fórmula definitiva para a conquista da relevância, é inegável que a construção de autoridade e a entrega de resultados são elementos fundamentais. Contudo, tais elementos estão longe de operarem de forma isolada. Na verdade, eles atuam muito mais como peças de um quebra-cabeça que se encaixam para gerar relevância e êxito de um negócio. Nesse sentido, costumo dizer que existem quatro pilares fundamentais que sustentam a autoridade e os resultados de uma empresa: vendas, gestão, performance e cultura.

As vendas representam a essência do negócio, pois são responsáveis por gerar receita e impulsionar o crescimento. Já uma gestão eficaz garante que os recursos sejam alocados de forma estratégica, os processos sejam otimizados e os objetivos obviamente alcançados. A performance, por sua vez, refere-se à capacidade da corporação em executar suas operações com excelência, mantendo altos padrões de qualidade e eficiência. Complementando tudo isso, a cultura organizacional molda todo o ambiente de trabalho, influenciando o comportamento dos colaboradores e a maneira como é conhecida, tanto interna, mas principalmente externamente.

Alcançar o equilíbrio dos pilares permite que uma companhia estabeleça uma base sólida, não apenas para manter sua autoridade, mas também para garantir resultados consistentes e significativos. Cada fator, atuando em harmonia com os demais, cria um ecossistema empresarial resiliente e adaptável às dinâmicas do mercado.

Sucesso por diferentes olhares

Da mesma forma que não existe um modelo único para se tornar relevante, é preciso sempre ter em mente que também não há uma única forma de sucesso. Existe, por exemplo, empreendedor que deseja ter sucesso financeiro e não tem interesse em ter uma posição de destaque na mídia, enquanto outros preferem assegurar o reconhecimento midiático do que um faturamento tão expressivo.

Independentemente dos objetivos específicos, é essencial que os empreendedores tenham uma definição clara do que constitui o sucesso para sua organização. Até porque, só é possível saber como chegar num objetivo após ter ele muito bem definido. Tal clareza facilita a escolha de estratégias e ferramentas adequadas, como as metodologias OKR, que proporcionam uma estrutura perceptível para a organização e acompanhamento de metas, alinhando toda a empresa em direção a um propósito comum.

Embora não exista um manual para a busca da relevância, a combinação de construção de autoridade, entrega de resultados e o fortalecimento de pilares estratégicos é uma receita que tende a ser extremamente saborosa. Apesar dos ingredientes serem muitas vezes compartilhados entre os empreendedores, o modo de preparo é que irá verdadeiramente trazer um toque diferente ao negócio. E hoje é o grande desafio das marcas que almejam notoriedade no mercado.

*João Brognoli – CEO e fundador do Grupo Duo&Co

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Governança digital é o pilar invisível por trás de uma boa campanha de marketing

Publicado

em

*Adalberto Generoso

Não é de hoje que as empresas passaram a realizar mudanças bruscas em suas campanhas de marketing. Atualmente, companhias de praticamente todos os segmentos estão apostando em metodologias impulsionadas por novas tecnologias e formatos para colocar essas ações em prática, visando um crescimento acelerado no mercado.

É dentro dessa realidade que a governança digital emerge como um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Mas, para entender essa importância, precisamos recapitular um pouco a principal finalidade das campanhas de marketing: atrair a atenção do público-alvo diante da abundância de canais e conteúdos. Trata-se de um grande desafio, que pede por alguns protocolos.

O maior deles é a necessidade de reunir materiais digitais em uma só plataforma de maneira organizada e estruturada, permitindo que o acesso aos arquivos seja controlado e mapeado, de modo que a empresa domine o uso de imagens, vídeos, apresentações, documentos, dentre outros elementos.

Assim, o time de marketing poderá ter uma visão ampla do seu campo de ação, executando com uma maior precisão projetos que tragam valor ao negócio. Ou, em outras palavras, campanhas impactantes que conversam com o cliente e geram a conversão.

Como uma plataforma DAM contribui para a governança digital
De todos os modelos e soluções presentes no mercado que podem ajudar uma marca a alcançar a governança digital, o DAM (Digital Asset Management) se destaca. A partir do momento que uma plataforma como essa se torna o acervo histórico da empresa, todos os seus materiais de comunicação são armazenados e distribuídos de modo seguro e assertivo.

Primeiramente, esse benefício se deve à sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos. Todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias são controladas integralmente, o que não apenas garante um tratamento adequado dos arquivos, como também impulsiona a eficiência operacional e o levantamento de insights estratégicos.

Por exemplo, se olharmos para profissionais de marketing que possuem um salário médio de R$ 5 mil e uma carga horária de trabalho de 160 horas/mês, com uma plataforma de gestão de ativos digitais, a empresa pode economizar cerca de 80% do tempo e R$ 7 milhões nos processos de produção de campanhas. Consequentemente, os projetos tendem a trazer um Retorno Sobre Investimento (ROI) maior, podendo chegar a até 200%.

Inclusive, um relatório do Mordor Intelligence demonstra que as organizações estão atentas a esses atributos. A estimativa é que o mercado de DAM atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,2%.

Vantagens de incorporar a IA ao DAM
Ao debatermos o setor de marketing na atualidade, também não podemos deixar de pensar na Inteligência Artificial (IA), principalmente no que se diz respeito às IAs Generativas. Essa tecnologia vai auxiliar cada vez mais as equipes de marketing a olharem para além do óbvio e, de fato, atribuírem à marca uma personalidade forte em suas campanhas.

Basicamente, em um futuro próximo, a tecnologia será capaz de criar conteúdos de base qualificados, permitindo que os profissionais tenham tempo para pensar “fora da caixa” e executem planos de ação complexos. Por outro lado, isso só será possível se esse recurso obter acesso a uma base histórica estruturada e categorizada da empresa.

Estamos falando de campanhas antigas, publicações, imagens de produtos ou qualquer outro material de comunicação que possa ser útil para o processo criativo de novos projetos. É nesse sentido que a incorporação dessa tecnologia ao DAM entra como um divisor de águas.

A plataforma já qualifica todos os ativos digitais da empresa, possibilitando que, eventualmente, uma IA Generativa seja utilizada de forma alinhada aos seus objetivos. Logo, cria-se um ciclo de produção organizado e consciente, sem um uso limitado desse recurso tecnológico.

Essa é a prova definitiva de que a governança digital não é só um conceito abstrato, mas sim um alicerce por trás das campanhas de marketing bem-sucedidas. Implementar as respectivas tecnologias corretamente – inclusive com a ajuda de parceiros especializados – deve ser uma das prioridades das marcas que pretendem construir crescer de maneira sustentável na realidade atual.

*Adalberto Generoso – Cofundador e CEO da Yapoli, referência em gestão de ativos digitais do Brasil.

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