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Fabiana Macedo – A importância da comunicação e das redes sociais no meio jurídico
Em um mundo com clientes cada vez mais conectados, é essencial que os advogados adotem formas mais claras e modernas de comunicação para aproximar a Justiça do cidadão
*Por Fabiana Macedo
Nos últimos anos o mundo tem presenciado uma série de inovações tecnológicas que mudaram a forma como as pessoas se comunicam, trabalham, se divertem, consomem produtos e serviços. Setor tradicionalmente conservador, o meio jurídico brasileiro abraçou inicialmente de forma discreta essa onda de inovação e começa a se render às facilidades que a tecnologia pode propiciar ao cidadão e aos trabalhadores do setor. Afinal, não se trata de apenas uma questão de gosto. Contar com as ferramentas mais eficientes para o seu trabalho e para a comunicação é um fato essencial para a qualidade e competitividade de um escritório de advocacia.
Seja na grade dos cursos de direito (que passaram recentemente a contar com matérias como “direito digital e eletrônico” e “ciência, tecnologia e sociedade”), seja em escritórios respeitados, a importância de o advogado se integrar ao mundo da tecnologia e das redes sociais é evidente. Afinal, por um lado os clientes chegam com demandas associadas ao uso dessas ferramentas, como processos que falam sobre a divulgação indevida de fotos na internet ou do furto de dados por meio de computadores e smartphones. Por outro, boa parte dos processos em estados como São Paulo já são digitais, com os trâmites realizados de forma online. Além disso, a tecnologia pode ser uma grande aliada dos advogados. Já existem sistemas de inteligência artificial que fazem o monitoramento frequente de temas delicados, com alertas e identificação de pessoas. Esse tipo de ferramenta tem grande utilidade, principalmente, na gestão de crises.
Menos “juridiquês”
Para se comunicar de forma eficiente com um maior número de pessoas nesse mundo digital, é essencial que os advogados, além de adotarem essas novas plataformas de comunicação, aceitem que é necessário falar e escrever de uma forma que não apenas as pessoas do seu meio entendam. Afinal, o princípio básico da comunicação eficiente estabelece que não basta enviar uma mensagem. É necessário garantir que ela seja recebida e entendida pelo destinatário.
A Associação dos Magistrados do Brasil criou há alguns anos (em resposta a uma pesquisa feita pelo Ibope, que apontava a linguagem jurídica como incompreensível para grande parte da população) uma campanha para incentivar seus membros, integrantes do Ministério Públicos e outros profissionais do direito a refletirem sobre a necessidade de simplificar a linguagem utilizada pelos profissionais do direito. Porém, ainda há muito a ser feito nesse sentido.
É necessário ir além do chamado “juridiquês”, evitar textos longos e complexos, cheios de termos técnicos, palavras em latim e que promovem um distanciamento entre a Justiça e a sociedade. Esse processo é semelhante ao que aconteceu com a área de tecnologia nos últimos anos. O “tecniquês” cedeu espaço para publicações e sites que utilizam termos menos herméticos, o que facilitou a popularização de equipamentos como computadores e smartphones.
Abrace as redes
Para que um escritório se destaque no cenário atual, a presença nas redes sociais é muito importante. E uma das redes essenciais quando o assunto é o ambiente profissional é o LinkedIn. É preciso que os advogados participem dessa rede de forma constante e relevante, mostrando o conhecimento no setor que atuam, propondo discussões e publicando comentários sobre temas relevantes. Além disso, é necessário escrever e publicar artigos nessa rede relacionados à área de atuação pelo menos duas vezes por mês. Isso atrairá seguidores, aumentando a rede de contatos, relevância do perfil e tornando o advogado um nome em potencial a ser consultado para futuros casos – ou até mesmo a ser fonte para reportagens. O LinkedIn possui uma ferramenta (o Social Selling Index) que mede a eficácia em estabelecer a marca profissional do usuário, localizar as pessoas certas e de interação com o uso de insights.
As novas tecnologias e formas de comunicação trazem desafios para quem trabalha há muitos anos na área jurídica, mas também propiciam uma série de oportunidades para profissionais dinâmicos, sempre dispostos a aprender.
*Fabiana Macedo é CEO da Punto Comunicação
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IAs do Live Marketing
*Fabio Pacheco
O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.
O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.
No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.
A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.
A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.
Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.
Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.
*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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