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Enio Klein – Jornada digital: reflexões para seu planejamento em 2019

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Por Enio Klein, CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP;
Especialista em TI e Vendas; Coach pessoal e profissional pela International Association of Coaching – IAC/SLAC

Segundo pesquisa do Gartner Group, realizada em 2018, 64% dos CEOs tem algum tipo de estratégia digital. Enquanto 54% destes pensam em transformar o negócio, para 46% a ambição digital é otimizar o negócio existente. Qual a diferença?

Enquanto a transformação digital repensa o negócio sob a perspectiva de novos fluxos de receita a partir de novos produtos e novos segmentos de clientes, a otimização atua sobre a receita e processos existentes, melhorando o desempenho e a experiência do cliente. Enquanto a transformação digital cria um novo negócio a partir do uso da tecnologia, a otimização digital transforma empresas em organizações enxutas ou ágeis.

Entre os principais obstáculos na jornada da otimização digital estão a falta de padronização dos métodos de trabalho e na definição de prioridades, papéis e responsabilidades. Estas questões impactam diretamente em métricas importantes como a transparência na execução, baixos níveis de serviço com o cliente, atrasos em tarefas e projetos, tendo como consequência a baixa rentabilidade e resultados pouco expressivos. A baixa maturidade na gestão de processos é a causa mais frequente destes obstáculos. E como avaliamos esta maturidade?

É muito comum, quando chegamos em alguma empresa, os executivos recomendarem que a gente escute alguns funcionários considerados chave para entendermos como as coisas funcionam. “Sente ao lado dele ou dela e veja com eles fazem no dia a dia. É a única forma de saber exatamente como funciona a empresa”. Quando isto acontece, estamos diante do nível de maturidade mais baixo: “depende de pessoas”. E isso, além de não ser bom, não permite qualquer otimização. Documentação, sistematização, implantação e automatização. Muita coisa falta para que se esteja em um estágio que permita otimização.

Sua jornada começa nesta avaliação: entender onde está e desenvolver um plano de ação para a melhoria. Qual a abrangência, profundidade e o tempo necessário dependerá do seu negócio, das suas capacidades atuais e de onde quer chegar. Contudo, para que possa ser uma organização ágil, você precisará criar um ambiente que promova eficiência, alivie gargalos, atenda às expectativas de clientes externos e internos e gere resultados econômicos previsíveis e robustez financeira. Somente com estas condições atendidas você poderá pensar em futuras transformações.

Precisamos lembrar que o mundo dos negócios não é feito somente de startups que partem do novo e iniciam novos negócios. A maior parte da economia é construída de empresas que já existem e precisam se modernizar, eliminar desperdícios para a partir das novas capacidades desenvolvidas, criarem novos negócios e alçarem novos voos. Inovação e disrrupção existem e são necessárias tanto na transformação quanto na otimização. E isso inclui todas as empresas. Inclusive a sua.

O ano está começando. A jornada da transformação digital está aí. As empresas estão utilizando a tecnologia para otimizar os negócios existentes ou criar modelos de negócio completamente disrruptivos. Estude, avalie e considere tendências, ferramentas e outras informações para ajudar a se planejar, considerando como as estratégias digitais poderão melhorar o desempenho organizacional e qual será o seu papel e de sua área.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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