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Centenas de pessoas participam do primeiro workshop do Brasil sobre PET Market

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Com presença de presidentes da Mars Petcare Brasil e da Petz, evento realizado pela FGV mobilizou importantes players do setor

A primeira edição do workshop “O Novo Cenário Nacional do Mercado Vet e Pet” levou mais de 430 pessoas ao Auditório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, nesta segunda-feira (18). O evento, organizado pelos professores Pérsio Talarico e Antônio Jesus Cosenza, apresentou o panorama de um mercado que cresce vertiginosamente no Brasil e, consequentemente, exige uma formação acadêmica de excelência para as lideranças do setor.

O workshop gratuito trouxe duas das principais referências do segmento no país: José Carlos Rapacci, presidente da Mars Petcare Brasil, empresa detentora de marcas como Pedigree, Royal Canin, Optimum e Whiskas, e Sergio Zimerman, presidente do Grupo Petz, rede com mais de 80 petshops espalhados pelo Brasil. O diretor de Educação Executiva da FGV, Paulo Mattos de Lemos, fez a abertura do evento, destacando a importância de a instituição mais uma vez liderar a iniciativa de integrar um novo segmento à área acadêmica.

Mercado em expansão

Com mais de R$ 20 bilhões movimentados pelo setor, o Brasil fechou 2018 como o segundo maior mercado pet do mundo, superando o Reino Unido e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Estima-se, ainda, que a população de cachorros e gatos de estimação deve subir de 80 milhões para 89 milhões até 2023, o que evidencia o potencial de crescimento do mercado. “Essa população cresce de forma muito acelerada. Cada vez mais pessoas estão percebendo os aspectos positivos de ter um animal de estimação dentro de casa”, apontou José Carlos Rapacci, presidente da Mars Petcare.

Apesar das oportunidades que o setor deve proporcionar nos próximos anos, Rapacci também fez um alerta para os cuidados necessários em um mercado que ele denomina como fantástico e com enorme potencial, mas extremamente complexo. “Os stakeholders são veterinários, donos de petshops, grandes e pequenos varejistas, balconistas, criadores, tutores… tem muita gente envolvida. Além disso, são várias espécies de pets, de diferentes portes e costumes. Quem não aprender a lidar com todas essas variáveis terá muita dificuldade no mercado”, concluiu.

Excesso de carga tributária

O Pet Market ainda esbarra em alguns entraves, entre eles a informalidade do setor e, sobretudo, a alta carga tributária, o que explica porque o mercado brasileiro, embora seja o segundo maior do mundo, ainda seja tão inferior ao americano. “A carga tributária é um fator que impede que o mercado se desenvolva mais. Quando comparamos com o mercado americano, por exemplo, existe uma enorme desproporcionalidade”, explicou Sergio Zimerman, presidente do Grupo Petz.

“Os governos precisam entender que pet é essencial. Pet food deveria ter o tratamento que a cesta básica tem. Falta sensibilizar políticos para que eles percebam essa nova realidade”, enfatizou o executivo, eleito empresário do ano de 2018 pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop).

Novo curso para qualificação permanente

O evento também apresentou aos participantes o novo curso oferecido pela FGV, “Pet Market – Gestão do Negócio PET”, que se propõe a capacitar gestores, empreendedores e demais players do mercado com técnicas operacionais e mercadológicas.

“Percebemos uma ineficiência do mercado em termos de gestão de pessoas, de processos e performance, e chegamos ao entendimento de que podemos trazer conteúdo para complementar as áreas de pet e vet, sobretudo em assuntos como marketing, trade e vendas. O setor precisa se modernizar e fazer frente aos novos hábitos dos consumidores”, explicou Pérsio Talarico, um dos coordenadores do curso.

Com carga horária de 20 horas/aula, a primeira turma terá início no dia 30 de março, na unidade FGV Itapeva, localizada na Rua Itapeva, 432 – Bela Vista. O site da entidade contém mais detalhes sobre conteúdo programático e valor do investimento

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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