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Bruno Parmezani: O comportamento do consumidor 2.0 na compra de veículos

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A mudança do comportamento do consumidor, influenciado fortemente pelos meios digitais, alterou completamente o processo de compra em diversos segmentos. Um deles é o setor de automóveis, onde as vendas tiveram quedas constantes desde 2012, retomando o crescimento somente em 2018, ao registrar um crescimento de 17,65% nos emplacamentos no 1º quadrimestre, comparado ao ano anterior.

O setor precisou se adaptar ao novo consumidor. Com pouco tempo e buscando praticidade, o comprador utiliza a internet para realizar praticamente todas as fases do funil de compra, deixando grande parte dos 7.400 distribuidores e 48 mil revendedores de veículos com suas lojas praticamente vazias.

De acordo com pesquisas, 94% dos compradores iniciam seu processo de compra de automóveis pela internet, seja em sites de comparadores de preços, utilizando as buscas do Google ou acessando o site das concessionárias diretamente. O poderoso Show Room das lojas físicas perdeu espaço para o Youtube. E o número de visitas feitas pelos compradores nas lojas físicas foi caindo consideravelmente, chegando a 1,7 visitas, em um processo de compra. Ou seja, o consumidor se desloca até a loja física quando já está decidido a fechar o negócio.

Normalmente, os consumidores interagem com pelo menos 3 lojas antes de realizar esta visita presencial. Sendo que as principais dúvidas são: financiamento, quanto pagam na troca, negociação e especificações técnicas. Estima-se que 9 entre 10 compradores ligam para uma concessionária antes de realizar a visita no local. Estes contatos são considerados chances de ouro para a concessionárias. Contudo, de acordo pesquisa realizada pela Capgemini, 74% dos consumidores se queixavam da demora do retorno das lojas após um contato de interesse. Um grande ofensor de vendas.

Hoje, concessionárias e lojas multimarcas viraram a chave: saíram do OFF para o ON, investindo fortemente em portais verticais, tais como Webmotors, Icarros, OLX, entre outros, para marcarem a sua presença. Desta forma, as lojas conseguiram acompanhar o comportamento de consumo do comprador.

No entanto, as lojas de autos ainda precisam se automatizar e treinar seus times para garantir um atendimento rápido e eficiente para os consumidores. Caso contrário, este valioso consumidor vai comprar o veículo, mas na loja do concorrente.

*Bruno Parmezani Antonioli é gerente de produtos na Reachlocal Brasil, líder de marketing digital para PME(s)

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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