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Ana Paula Andrade: Futuro do varejo está cada vez mais próximo e tecnológico
*por Ana Paula Andrade
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A NRF Big Show 2017, o maior evento do varejo mundial chegou ao fim e depois de tudo o que foi apresentado, a lição que fica é que o mundo precisa entender de maneira rápida o que é o futuro do varejo e de forma inteligente, porque o futuro está cada vez mais próximo, já que o hábito de consumo tem mudado e está cada vez mais tecnológico.
Ferramentas como Smartphones, tablet e aplicativos que antes ficavam só no discurso e pareciam longe da realidade, são palavras que passam a fazer parte da vida dos varejistas já que não existe mais limite de tempo para que o consumo aconteça. O consumidor quer adquirir produtos independente do meio em que vai efetivar a compra. A lição que deve ser retirada de tudo que foi visto é o fato de que as pessoas precisam querer (ao invés de precisar) ir às lojas e cabe aos varejistas encontrar meios para que isso aconteça. Essa diferenciação entre querer e precisar é o que vai fazer toda a diferença a partir de agora.
Um exemplo é a loja 837/NYC Samsung. O propósito deste espaço é claro: gerar experiência, dando aos consumidores a oportunidade de interagir com coisas que realmente os apaixonam, como a arte, música, esportes, moda e a comida. Todos potencializados através dos produtos e tecnologia da marca. Além de integrar novas tecnologias como a realidade virtual, espaços de arte como o “túnel de mídia social” e fotografia 360º, também existem áreas de serviço técnico, de relaxamento e até um café.
Acharam o máximo? Pois acreditem que a experiência não acaba ai. No espaço se busca um ambiente colaborativo, onde participam celebridades como chefs ou atletas que conseguem maximizar a experiência dos consumidores. O caso da Samsung é um exemplo claro de como contar com a tecnologia digital para elevar o espaço físico (já que nele não é vendido nenhum produto) a outro patamar: o consumidor desfruta de uma experiência enquanto experimenta os dispositivos da marca. Ou seja, ele não sai de casa para comprar por obrigação. Ele vai até lá por satisfação!
Outro exemplo é a Public Factory, que gerencia um modelo de negócio muito interessante. Esta loja aglomera entre 8 e 18 marcas de produtos de moda, selecionando cuidadosamente os parceiros para proporcionar uma oferta de produto harmonioso e não canibalizado, que dificilmente se pode conseguir em outro lugar. Ela arrenda um espaço, fornece a força de vendas, seguros, o software de gestão e tudo o que for preciso para que a venda varejista seja possível para estes designers e fabricantes que querem estar presentes em uma das melhores áreas da cidade, que é o Soho, mas que seria muito difícil conseguir fora de um espaço compartilhado.
Outro conceito-chave do futuro das lojas continua sendo a integração do mundo físico e o digital. A nova loja da Nike em Midtown conta com ‘Zonas de Experimentação’ onde se pode testar futebol, basquete e corrida na mesma loja, integrando a tecnologia ao espaço físico. Nas lojas da Apple os vendedores podem fazer todo o processo de check-out do seu Iphone, gerando uma experiência de compra mais suave, sem demora ou atrito.
Para tentar dar aquela “pincelada” geral sobre o que aconteceu, vale a pena olharmos os assuntos em quatro dimensões, que se relacionam completamente entre si: marcas, propósito, consumidor e experiência. E começando a desenrolar estes temas, note que não elegi “os canais” como um deles. Simplesmente por que ele já permeia tudo. Desde o ano passado concluímos que o varejo americano já assumiu a “multicanalidade” como um fato consagrado. O consumidor e o celular já são vistos como uma extensão um do outro, comprando em qualquer lugar, a qualquer hora e como quiser.
Isso mostra que as marcas, tradicionais ou tecnológicas, precisam ser autênticas para atingir o seu público-alvo com total sinergia, criando um ambiente propício para o consumo. E, ao mesmo tempo, criar relevância, porque é preciso deixar um legado tanto para o público que tem que aprender a lidar com a tecnologia, como para essa nova geração que toma conta do mundo e são chamados de nativos digitais, que não conhecem outro mundo que não o da internet e mais recentemente o da realidade virtual e tantas outras possibilidades de inteligência artificial que prometem tomar conta do universo. Assim sendo, a NRF, cada vez mais, apresenta as possibilidades e apresenta cases extremamente viáveis para todos os canais.
*Ana Paula Andrade é country manager da Marco Marketing Brasil, empresa com 20 anos de mercado e especializada em Field Marketing.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co