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Alan Ceppini: “O Futuro é hoje”

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A comunicação multiplataforma, apesar de muito difundida e apontada como a única chance de sobrevivência para as grandes redes de comunicação, ainda é um desafio. Isso porque nem todos estão estruturados para trabalhar com essa realidade. Sim, uma realidade. De acordo com a ComScore, o número de usuários móveis no Brasil já ultrapassou o de desktops, diferença que deve se ampliar com o passar do tempo. Hoje são 79,9 milhões de acessos mobile e 79,1 milhões via desktop, com 111 milhões de usuários multiplataforma. O tempo digital gasto com dispositivos mobile chega a 67% e os usuários exclusivamente mobile e multiplataforma correspondem a três quartos dos millennials digitais no Brasil.

Mas, afinal, o que é uma campanha multiplataforma? É uma ação que integra as diversas plataformas – jornal, site, mobile, tablet, redes sociais etc. – de uma rede com o objetivo de alcançar públicos diferentes, atrair sua atenção, interagir com eles e gerar conversão. A entrega do conteúdo segue acontecendo, mas de forma mais ágil e em qualquer tipo de dispositivo, por meio de ações que acabam gerando maior audiência para os veículos novos negócios para o anunciante. Nas estratégias cross device – onde as entregas de mídia acontecem de forma associada – as campanhas publicitárias são mais abrangentes e tem maior possibilidade de conversar com diversos públicos ao mesmo tempo. Por isso o modelo multiplataforma veio para ficar, não só para alcançar novos clientes, mas também para potencializar as ações dos anunciantes que já trabalham com o veículo. Há uma nova geração de negócios e retornos para o anunciante, com mais possibilidades de investimento, em maior e menor escala, e garantia de entregas.

E é por isso que afirmo que o futuro já chegou. São inúmeras ações, como branded content, desenvolvimento de advergames, interatividade 360, webséries. Essas, e as diversas propostas que o universo digital oferece, tem o objetivo de engajar a audiência, num claro entendimento de que o comportamento do consumidor é diferente em cada plataforma. Justamente por ser uma realidade, as ações multiplataforma apresentam resultados que servem como bons exemplos. Só no primeiro trimestre de 2017, o Twitter transmitiu em todo o mundo mais de 800 horas de conteúdo premium ao vivo, com cerca de 300 parceiros, como emissoras de TV, cobrindo cerca de 450 eventos. O SBT foi a primeira emissora do país a ter a sua primeira NCM (Network Multi-Canais) e o crossmedia tanto no ambiente digital quanto na TV aberta alcança audiência e públicos ligados aos temas abordados, aos bastidores dos programas, os próprios famosos, suas rotinas, aspirações, viagens etc. São 800 milhões de “videoviews” por mês (somando Youtube, Facebook, o site próprio e aplicativos).

Resta agora saber quem está pronto para essa realidade, já que o mercado ainda precisa compreender melhor as inúmeras possibilidades oferecidas por veículos considerados “tradicionais” e as grandes redes precisam, rapidamente, se adequar às demandas da audiência.

Sobre Alan Ceppini
Alan Ceppini, executivo com quase 20 anos de experiência no mercado publicitário, é mestre em Administração, tem MBA em Gestão Estratégica com ênfase em Finanças e em Marketing Digital e New Medias.

Corporativas. Foi Diretor de Planejamento e Mercado na WDCOMM Marketing, gerindo as equipes comercial e de produção. Responsável pela criação de grandes projetos para o Grupo como: TIM Music na Estrada, Copa Veuve Clicquot de Hipismo, Country Festival, ELO Road Tour, Brazil Excellence Tour, entre outros. Teve passagens, ainda, pelo GRPCOM, como Gerente Comercial Multiplataforma, e pelo Grupo RIC como Gerente de Planejamento e Mercado.

Hoje ele assume como Gerente de Plataformas Digitais e Interatividade, o gestor executivo da unidade Massa Multidigital, responsável por toda integração digital dos veículos de comunicação do Grupo Massa.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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